Servidores da rede estadual de Educação que estão em greve desde o dia 15 de março, realizaram assembleia geral da nesta terça-feira (4) em frente à Assembleia Legislativa de Goiás, no Setor Oeste.

Os trabalhadores reivindicam a cobrança do pagamento do Piso de 2016 e 2017, a Data-base dos administrativos de 2015 e 2016, a reformulação do plano de carreira dos administrativos, concurso público, o reajuste dos salários dos temporários, congelados desde 2011, e a luta contra a PEC 3458, do governo estadual, que congela por 10 anos os salários, quinquênios, progressões, licença-prêmio, concursos, e prevê a vinculação obrigatória de todos os Fundos Estaduais a uma conta única, que será administrada pelo poder executivo e não mais pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, concedeu entrevista à repórter Giuliane Alves, da 730, e falou sobre as reivindicações.

“Estão querendo congelar nossos salários por dez anos, querem acabar com os concursos públicos na Educação, e ainda tirar direitos como quinquênio, progressões, enfim. Não vai sobrar nada para nós. Por isso estamos com a proposta de chamar esta PEC de ‘PEC da morte’”, afirma.

Esta é a quarta manifestação dos servidores em menos de 30 dias. Os últimos protestos foram realizados nos dias 8, 15 e 31 de março. Uma próxima assembleia está marcada para terça-feira (11).