O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindbares), Newton Emerson, questionou em entrevista à Sagres 730 nesta quinta-feira (28) que Prefeitura de Goiânia não conseguiu estabelecer uma proposta reabertura para o segmento. “Estamos a 70 dias fechados, não podemos esperar mais a Prefeitura e nem o Governo do Estado, as empresas não conseguem ficar paralisadas”, disse. “Nós começaremos uma nova pandemia de desemprego, miséria e fome que causa morte, nós estamos aproximando de 10 mil trabalhadores desempregados”, apelou.

De acordo com Newton Emerson, o objetivo do movimento é sensibilizar o prefeito Iris Rezende para buscar um equilíbrio entre o combate à pandemia do novo coronavírus e a “pandemia do desemprego e da fome”. Questionado sobre a retomada, o presidente do Sindbares ressaltou que todos os setores estão propondo uma retomada responsável e desenvolveram protocolos para evitar a proliferação do novo coronavírus.

O presidente do Sindbares ressaltou que bares e restaurantes é um segmento que trabalha com um lei nacional de requisitos higiênico-sanitários para serviços de alimentação, a lei RDC 216 e além disso, desenvolveram uma série de protocolos e diretrizes para combater a propagação da covid-19. “Com a mudança nos nossos negócios, nós espalharemos álcool gel em todo estabelecimento, fazer o distanciamento das mesas em 2 metros, reduzir 50% da capacidade do estabelecimento e o uso de máscara obrigatório por funcionários e clientes”.

Sindicalistas e apoiadores da retomada das atividades econômicas participaram de uma carreata com buzinaço pedindo a reabertura dos estabelecimentos. Cerca de 20 entidades, que juntas representam mais de 100 mil trabalhadores goianienses, participaram do movimento. Entidades como o Sindicato de Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindbares), Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro (Sechseg) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO).