(Foto: Captura de tela)

“A última vez que o governador Ronaldo Caiado reuniu-se com o Fórum de Servidores Públicos foi no dia 2 de janeiro. Neste dia ele nos comunicou que o Estado não pagaria naquele mês o salário de dezembro”, a declaração é do presidente do Sindicato dos Gestores Governamentais, Eduardo Aires, em entrevista à Sagres 730 nesta sexta-feira (29). “Há pouca transparência nas políticas públicas do governo”, completou.

A queixa dos servidores é em relação aos projetos de interesse da categoria, enviados pelo governo à Assembleia Legislativa neste fim do ano. Já estão na Casa para serem votados a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da previdência, dois projetos de lei que alteram os estatutos dos servidores e do magistério público. A PEC acaba com o quinquênio e prevê a criação de uma alíquota extraordinária a ser paga em períodos de deficit previdenciário. Atualmente o governo afirma que o deficit previdenciário é de R$ 2,9 bilhões por ano e os servidores já pagam uma alíquota de 14,25% para aposentadoria, a mais alta do país.

O presidente do Sindicato dos Gestores Governamentais, Eduardo Aires, criticou ainda que fica parecendo que a folha de pagamento é “programa de transferência de renda”. “80% de tudo que o governo arrecada vai para a folha de pagamento e que não sobra dinheiro para investir em educação, saúde e segurança pública por exemplo, ora pelo que eu saiba não tem ainda segurança pública por aplicativo, precisa de policial que recebe através da folha. Não tem cirurgia por robô na rede estadual, o médico tem que estar lá e o médico recebe pela folha, não tem como dissociar saúde, segurança e educação da folha de pagamento”, ressaltou.

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