Uma ferramenta que permite que os gestores tenham a dimensão real das notificações da doença de Chagas em Goiás. Além disso, o sistema visa permitir o registro e o monitoramento dos casos da enfermidade em todo o Estado.

Trata-se do Sistema de Informação para Controle Vetorial da Doença de Chagas. A ferramenta inovadora atua em perspectiva geoespacial e possui idealização e estruturação da Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores. O método possibilita a adoção de inúmeras ferramentas de análise de dados.

Além disso, a coordenação compõe a Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) e desenvolvido pela equipe da Gerência de Tecnologia da Informação da SES.

Foto: Marco Monteiro

De acordo com a Pasta, porém, o sistema passa por fase de efetivação, em caráter experimental, nos municípios de Edéia, Aloândia, Simolândia, Alvorada do Norte, Iaciara e Buritinópolis.

Georreferenciamento

A gerente de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da Suvisa, Edna Covem, informa que esses municípios, contudo, foram selecionados por terem histórico de execução efetiva de atividades de campo.

Além disso, ela explica que o sistema, por meio do georreferenciamento, possibilita a identificação do índice de infestação vetorial, do perfil sanitário domiciliar e demais informações cadastrais nos domicílios das zonas urbana e rural.

Covem reforça que a ferramenta contribui ainda para a melhoria das informações e, consequentemente, do planejamento e desempenho das atividades de controle vetorial.

Doença de Chagas

Embora seja milenar, a doença de Chagas é uma das doenças negligenciadas com maior carga de morbimortalidade no Brasil, ou seja, apresenta alto índice de pessoas mortas em decorrência de uma doença específica dentro de determinado grupo populacional.

As estimativas são que a doença atinja de 6 a 7 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, porém, a estimativa vai de 1,9 milhão a 4,6 milhões e, em Goiás, entre 200 mil e 300 mil pessoas com doença.

Ademais, calcula-se que 65 milhões de pessoas estejam em risco de contrair a doença no mundo, e 14 mil mortes ocorram por ano pela doença.

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