Enquanto os goianos comemoram a vitória da Associação de Bares do Estádio Serra Dourada quanto a liberação da venda de cerveja nos estádios, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se reúne hoje com a Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios de Futebol do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) para  defender a necessidade de se manter a proibição da venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios – inclusive na Copa de 2014. A notícia foi publicada hoje no site pe360graus.com e refere-se à intenção já divulgada pela Fifa de liberar durante a Copa o consumo da cerveja produzida por um de seus patrocinadores. Na quinta-feira, os promotores da Comissão participam de uma reunião de trabalho na sede do Ministério Público do Rio de Janeiro.  De acordo com o promotor  Aguinaldo Fenelon, todo o grupo concorda que a proibição da venda de bebidas alcoólicas contribuiu consideravelmente para conter os casos de violência nas praças desportivas e deve ser mantida para a Copa do Mundo. A preocupação se deve ao fato de que o Comitê Organizador Local da Copa comunicou às cidades-sede que a venda de bebidas alcoólicas deveria ser liberada em virtude de um contrato de patrocínio já firmado com uma cervejaria multinacional. Nas cidades e estados onde a venda é proibida por Lei – como é o caso de Pernambuco – o Comitê sugere que a legislação seja alterada. “Depois que a venda de bebidas foi proibida, primeiro pela própria CBF, depois por Lei estadual, caiu sensivelmente o registro de ocorrências violentas levadas ao Juizado do Torcedor”, garante Fenelon. Em Pernambuco, a média do Campeonato Brasileiro da série A é de 1,2 pessoa levada ao Juizado do Torcedor por partida.