A comissão criada pela Prefeitura de Goiânia para avaliar o cálculo da taxa da limpeza urbana tem se reunido esta semana para discutir como será a cobrança na capital. Em entrevista ao Sinal Aberto Almoço, nesta terça-feira (27), o presidente da Agência de Regulação de Goiânia (ARG), e porta voz do assunto, Paulo César Pereira, disse que muitas questões têm sido consideradas, como a cobrança por área construída do imóvel.

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“Eu não vou pegar o CPF do cidadão e encaminhar uma taxa de lixo nominal, mas sim por domicílio. Um dos parâmetros cogitados para ser utilizado é a área construída do imóvel”, explicou.

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A comissão tem analisado a atuação de outros municípios, que já implantaram a taxa, para terem referência da cobrança sobre o resíduo urbano em Goiânia. Além disso a comissão também discute a forma como será cobrada a taxa. Essa poderá ser anual, mensal e até semanal.

Embora o grupo ainda não tenha divulgado nenhuma decisão, Paulo César destacou que a isenção de imóveis com valor de até R$ 60 mil pode ser considerada. “O primeiro indicativo no projeto de lei foi que enxergássemos que o fato de o cidadão estar em um imóvel no valor de R$ 60 mil já o coloca, a princípio, em situação de vulnerabilidade”, relembrou.

A comissão deve se reunir até sexta-feira e nos próximos 15 dias a decisão já deve ser divulgada.