O técnico Luan Carlos foi contratado pelo Goianésia alguns dias antes do Campeonato Goiano ser paralisado por causa do coronavírus. Comandou o time no jogo da 10ª rodada, empate sem gols com o CRAC, e com a confirmação de que vai ser treinador do Azulão do Vale no Brasileiro Série D, se mostra muito confiante. 

“Vejo que o Goianésia é um clube bem organizando, que vem se estruturando, então a gente pode dar sequência a esse projeto que está sendo desenvolvido pelo presidente e tenho certeza que pode ser um trabalho com bons frutos”, disse o treinador, que prefere trabalhar em torno do projeto do que lamentar a falta de jogos por causa da crise.

Luan Carlos com o elenco do Goianésia antes da paralisação (Foto: Adria Lima/Goianésia)

“Acho que poucos clubes neste momento estão pensando em uma projeção de futuro e muito focados na crise que estamos passando, então acho que devemos estar entre os poucos que estão pensando no futuro. Temos um elenco que precisa ser revitalizado e torcemos para que a fórmula de disputa seja mantida. Já estamos com a comissão técnica fechada e alguns nomes adiantados”, explicou Luan Carlos, que tem a intenção de trabalhar com um elenco com 24 jogadores.

Assim que chegou em Goianésia, Luan Carlos encontrou um elenco com jogadores experientes, como o meia Elias, ex – Vila Nova e Atlético, além dos atacantes Willian Kozlowski, ex – Goiás, e Édipo, bem rodado no interior de São Paulo, nomes que o treinador espera contar para a Série D. 

“Quando cheguei, tive uma conversa muito boa com o Elias e o Willian, eles me ajudaram neste curto espaço na adaptação ao clube, então imagino que são jogadores que vão permanecer. Já o Édipo é um centroavante com boas características, vem de uma lesão e o clube continua ajudando na recuperação pra que volte a jogar e são jogadores fundamentais pra sequência de projeto do clube”, revelou Luan Carlos.

Juventude

Com apenas 27 anos, Luan começou a carreira em Grêmio Anápolis. Passou também por Novo Horizonte, Atlético Cearense, Uniclinic, Caucaia e Floresta, e sem tanta rodagem, não encontra problemas para trabalhar com jogadores mais velhos.

“Entre os jogadores mais jovens e os mais velhos, prefiro trabalhar com os mais velhos, porque o primeiro contato que tive com o atleta bem mais experiente foi com o Marcelo Nicacio, no Uniclinic, e aprendi muito com ele, que relatou que também aprendeu bastante. São atletas, que mesmo com rodagem no futebol, acham que tem algo a acrescentar pra eles”, ressaltou o técnico, que não vê segredo no relacionamento profissional com jogadores de qualquer idade.

“Pra conquistar o respeito de qualquer pessoa em qualquer área, você precisa mostrar firmeza e convicção no que está fazendo”, finalizou.

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