Máscaras de uso no combate ao coronavírus (Foto: Reprodução/ Internet)

Uma carga com 3.200 unidade de máscaras descartáveis, modelo PFF2 com válvula, foi barrada pela Receita Federal no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais-PR. O material seria exportada por uma empresa particular para a Itália, mas foi identificada como mercadoria de interesse brasileiro no combate à COVID-19.

Alegando que o Brasil está em Emergência em Saúde Pública, com base na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde fez a requisição das máscaras na Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil. Segundo o órgão, a ação foi formalizada em processo com a devida notificação do exportador quanto ao procedimento adotado.

A carga foi retirada do aeroporto por representantes da Secretaria Estadual de Saúde.

Diante da pandemia do coronavírus o Brasil tem enfrentado uma escasses de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Em Goiás, o governo firmou uma parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) para produção de máscaras e aventais.

Mesmo com todo o esforço do ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, em fechar negócios com a China para aquisição de EPIs, os trabalhadores da saúde de vários Estados destacam que a existencia de uma deficiência na oferta de EPIs dentro dos hospitais.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, alega que desde o início dos casos do novo coronavírus no Estado mais de 100 denúncias foram feitas junto as secretarias de saúde do Estado e Município, sobre as condições de trabalho dos profissionais e o fornecimento adequado dos EPI’s para a prestação do serviço.

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença