(Foto: Lucas Figueiredo)

Tite disse sim para a Confederação Brasileira de Futebol. Melhor assim, até porque a Seleção na tinha um Plano B para o ciclo dos próximos quatro anos.

O técnico acumulou bons resultados e teve um excelente desempenho no trabalho de 26 jogos. Aproveitamento de 82% com 20 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, mas não veio a tão esperada conquista da Copa do Mundo – e isso acaba pesando. 

Tite não terá aumento salarial. Sem o título na Rússia segue recebendo 600 mil reais mensais e está de bom tamanho. 

O técnico tem como principal desafio a reformulação. Vem aí uma nova geração que precisa ser trabalhada com cuidado, sem esquecer os pilares mais experientes que seguem para essa nova etapa – Casemiro, Coutinho e Neymar. 

Tite deve começar a chamar as caras novas já para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador em setembro. 

Em 2019 tem a Copa América que será disputada no Brasil. Vencer é necessário para o trabalho seguir sem pressão, mas um vexame – coisa pouco provável – pode resultar em mudança no comando. 

Dunga é um exemplo vivo.