O estado de Goiás foi um dos cincos estados classificados como ótimo em relação à transparência pública, conforme índice divulgado pela ONG Transparência Internacional. Em entrevista à Sagres, o controlador-Geral de Goiás, Henrique Ziller, afirmou que a transparência pública tem que ser algo obrigatório e que desde a criação da Lei de Acesso à Informação (LAI) esse é o caminho para os estados.

“Tanto a transparência ativa, ou seja, aquela na qual o próprio governo toma iniciativa de divulgar as informações e também a chamada transparência passiva, na qual o governo responde ao cidadão acerca de qualquer informação que não esteja disponibilizada em termos de transparência ativa”, detalhou.

Assista a entrevista completa:

No ranking, Goiás ficou na 5ª posição com 83 pontos. Os outros quatro primeiros são: Espirito Santo (90,4), Minas Gerais (90), Paraná (89) e Rondônia (85,2). O estado do Acre ficou com a pior nota (26,7) no Ranking da Transparência Internacional.

“Esse é um caminho sem volta em todo o país, o que é muito bom porque o cidadão, cada dia mais, tem informações disponíveis, principalmente, de como o dinheiro dele, através do tributo, está sendo usado pelos diversos gestores em todo país”, declarou.

O controlador-Geral explicou que o ranking Transparência Internacional é feito com uma lista de 100 itens que devem ser observados pelo governo. Incialmente, a pergunta é sobre a aplicação da LAI, posteriormente sobre a política de dados abertos, registro das agendas dos titulares dos órgãos e também leva em questão o Portal da Transparência.

“São, de fato, diversas exigências, algumas difíceis de alcançar, mas existe uma orientação muito clara no sentido de que nós devemos aprofundar a transparência pública. É preciso se aproximar do cidadão com as informações que são necessárias para se conhecer como que o dinheiro público está sendo usado”, concluiu.

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