Guia orienta sobre tecido para confecção das máscaras e dicas de higiene. (Foto: Reprodução/ Sagres On)

A Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu e divulgou um guia orientador para fabricação e higienização de máscaras caseiras. O objeto de proteção é indicado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e pelo Ministério da Saúde brasileiro como uma das medidas de enfrentamento para diminuir a propagação do coronavírus.

O guia orientador é resultado de um trabalho desenvolvido no projeto de extensão “Eu te respeito, você me respeita”, criado pelo professor da Faculdade de Medicina da UFG Marcelo Rabah. Segundo ele, as máscaras podem ser fabricadas em casa ou em grande escala por confecções goianas.

Entre as orientações para fabricação do material, destaca-se o uso de tecido que permita encaixe confortável ao rosto, ser fixada por tiras ou elásticos e ter dupla camada de tecido. Além disso, o guia indica que para maior eficácia a máscara deve ser feita com tecido 100% algodão, como a tricoline.

A professora da Faculdade de Enfermagem da UFG, Luana Ribeiro, explica que a máscara é uma barreira física que impede as pessoas de tocar na boca e nariz com as mãos sujas. Elas devem ser utilizadas em situações em que há necessidade de deslocamento ou permanência em espaço com maior circulação de pessoas, em que as medidas de distanciamento social são difíceis de se manter.

Mas a professora Heliny Neves, também da Faculdade de Enfermagem da UFG, lembra que a máscara não substitui as demais ações necessárias de prevenção a COVID-19. Continuam sendo essenciais, o distanciamento social, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e etiqueta respiratória.

A equipe da UFG tem trabalhado no combate ao novo coronavírus e no início do mês apresentou outra ferramenta para ajudar no combate a pandemia. Alimentada com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), o “Web Covid Goiás UFG” fornece informações sobre todo o estado como extensão territorial. A ferramenta também disponibiliza o número de habitantes/densidade populacional e incidência de casos confirmados.

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