Dando boas-vindas aos conselheiros, a reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Angelita Pereira de Lima, abriu a primeira edição do ano do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepec). Na ocasião, ela anunciou que depois de muitos anos a UFG encerrou o ano de 2023 sem déficit orçamentário.

A reitora informou ainda que as dezoito reformas apresentadas ao Conselho Universitário, no último ano, foram licitadas, empenhadas e contratadas. Angelita lembrou que a universidade conta hoje com 108 cursos de graduação e trabalha com foco na manutenção da estrutura já existente, mas também no crescimento da instituição.

Segundo ela, apesar das ótimas notícias, “devemos ajustar as nossas perspectivas no sentido de seguir crescendo e suprir as demandas que são necessárias”, destacou. A reitora afirma ainda que, apesar da PLOA 2024 não prever uma dotação orçamentária para investimentos na universidade “estamos na luta, em colaboração com outras instituições, para que seja possível obtermos uma suplementação desses valores”, pontuou.

A reitora lembrou ainda que a gestão está na expectativa do anúncio de que o PAC do Ensino Superior alcance a universidade, nas obras que foram propostas.

SiSU 2024

O pró-reitor de Graduação, Israel Trindade, convidou os conselheiros a acompanharem de perto os trâmites do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), e comemorou a inclusão dos cursos de Artes Visuais EaD e Matemática Aplicada e Computacional, no sistema. A UFG alcançou assim a marca de 4.494 vagas ofertadas no SiSU 2024.

“A expansão da universidade está sendo mantida, seguindo as diretrizes do PDI da UFG. Iniciamos esse mandato com 100 cursos de graduação e agora alcançamos a marca de 108”, comemorou. Atendendo a Lei 14.723, de 2023, conhecida como “Nova Lei de Cotas”, o SiSU irá selecionar todos os estudantes primeiramente na categoria de ampla concorrência.

Aqueles candidatos, inscritos como cotistas, mas que possuem notas suficientes para ingressar na UFG na categoria de ampla concorrência, ingressaram nessa modalidade. “A UFG já fazia isso e, agora, recebemos com muita alegria essa decisão do Ministério da Educação, que referenda a nossa atitude de reparação histórica”, destacou.

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Ainda segundo ele, essa forma de ingresso não prejudicará aqueles que necessitarem receber assistência estudantil. Em seguida, o pró-reitor lembrou que, depois de muitas dificuldades orçamentárias,  as matrículas da UFG foram inseridas no orçamento da universidade.

Segundo ele, a partir de agora será feita a seleção por meio de edital, com pagamento para aquele servidor(a) que se dispor a trabalhar durante os dias da matrícula, exercendo atividades para além das suas atribuições funcionais. “Vamos juntos, e por meio de diversas ações, rumo ao 100% das vagas preenchidas na UFG”, concluiu. 

Texto: Caroline Pires – Secom/UFG
Foto: Henrique Moreira – Reitoria Digital

*Este conteúdo está alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).