O Atlético Goianiense mais uma vez tomou um gol ao final de partida. Já tinha acontecido contra o Botafogo e Flamengo (Campeonato Brasileiro), Cuiabá (Copa do Brasil) e o Antofagasta (Copa Sul-Americana) e novamente contra o Cuiabá pela Série A. Todos esses gols impediram que o Dragão levasse a vitória no confronto. O técnico Umberto Louzer lamentou mais dois pontos perdidos e disse que isso tem custado caro.

“Mesmo a gente conversando, nos cobrando, nos posicionando, a gente não tem conseguido neutralizar essas questões. Mas é continuar trabalhando, dar confiança aos atletas. Sabíamos da dificuldade que era enfrentar o Cuiabá dentro de casa, tivemos um desgaste muito grande, em nenhum momento o time se acovardou. No final tivemos outra possibilidade de fazer o 2×1, mas agora é levantar a cabeça. É algo que nos machuca, nos preocupa, mas tenho certeza que vai estancar o quanto antes”.

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Para Louzer vários fatores contribuem para esse número de gols tomados no final: “pode entrar essa parte física, o adversário dentro de casa perdendo o jogo de 1×0 ele vai se atirar”, disse. Além disso, o treinador afirmou que é preciso analisar as trocas que o time vem fazendo, por exemplo, subsituir jogadores com as mesmas características.

“Pelo o que estamos produzindo era para estarmos em uma condição muito melhor dentro do Campeonato Brasileiro e também na Sul-Americana. Infelizmente, isso não está condizendo com os nossos númeoros e a pontuação na tabela”.

Em relação a equipe que entrou em campo contra o Cuiabá neste sábado (30), Umberto Louzer apostou em uma novidade na titularidade que foi a entrada de Luiz Fernando no lugar de Shaylon, que é o titular absoluto. Durante um treino na última semana, o técnico chegou a colocar o atacante na posição do Jorginho. Perguntado sobre o motivo da escolha, o treinador afirmou “que era para ter uma agressividade maior”.

“O Shaylon jogou uma grande parte do jogo em Antofagasta, saiu só no final da partida e isso gerou um desgaste. Ele é um atleta participativo, faz várias funções dentro do campo e importante para o nosso jogo. Fora ele já está habituado com a nossa linha de pensamento, nosso mecanismos de movimentação. Eu coloquei ele por dentro para passar as informações, que caso fosse necessário, ele poder jogar por dentro igual foi no caso de hoje”, finalizou.