O presidente nacional do DEM, ACM Neto, secretário-geral do partido que vai resultar da fusão com o PSL, a União Brasil, afirma que a nova legenda terá como uma das prioridades atuar para evitar que o segundo turno seja entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ouça a coluna Sagres em OFF:
“Vamos trabalhar muito para evitar que este cenário se coloque. O nascimento do partido tem esse objetivo, de dar uma mexida, uma sacudida nesse campo”, afirmou Neto. A União Brasil, segundo ele, tem três pré-candidatos: Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde (DEM); o apresentador José Luiz Datena (PSL); e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Leia mais: Data-base de servidores estaduais não será paga em 2022
O cacique do Democratas evita definir o novo partido como de direita e aponta que a legenda prega a defesa da democracia e as liberdades individuais. Será um partido “sem dono”, segundo afirma. ACM Neto declara ainda ter preferência pelo nome de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, frente a João Doria, governador de São Paulo, nas prévias que o PSDB fará em novembro.
Aos números!
Os deputados federais Delegado Waldir (PSL) e Zacarias Calil (DEM) defendem que a vaga ao Senado na chapa governista seja escolhida a partir de pesquisas de intenção de votos. O posto candidato a senador é alvo de disputa intensa, principalmente entre aliados do governador Ronaldo Caiado (DEM).
Pragmatismo
Waldir diz que entende a necessidade de o governo estadual fazer composições, mas defende que é preciso ter também apoio popular. Por isso, a pesquisa de intenções de votos para vaga ao Senado em 2022 deve ser levada em consideração para escolha do nome na disputa.
Composição
“Acredito que o governador vai querer do lado dele um senador vencedor, que esteja melhor nas pesquisas”, diz. “Tem que compor? Tem! Mas é muito importante a aceitação popular”, avalia o delegado.
Aumento
O projeto apresentado pela mesa diretora que aumenta, de R$ 62 mil para R$ 78 mil, as verbas disponíveis nos gabinetes da Câmara de Goiânia para a contratação de pessoal foi aprovado em primeira votação, nesta quarta-feira, 13. Somente a vereadora Gabriela Rodart (DC) se manifestou de forma contrária à matéria.
Como fica?
Com a aprovação da verba de gabinete 25% maior do que a atual, também foi criada a possibilidade de servidores receberem gratificações de até 7,9 mil. O valor fixo atual é de R$ 3,8 mil. A matéria ainda determina que vereadores tenham maior flexibilidade para contratação dos servidores. Se antes o limite de contratados era de 13 comissionados e 2 efetivos (um total de 15 servidores), o número agora passa a variar entre 10 e 25, com salários entre R$ 1,8 mil e R$ 8,8 mil.
Nova conta
Atualmente, a Câmara paga o salário dos 13 comissionados, com um total que teoricamente pode chegar a R$ 62 mil, e o Paço Municipal arca com o pagamento dos servidores efetivos da administração pública direta que são cedidos à Casa Legislativa. Gratificações cedidas a servidores da Casa também são bancadas pela Câmara de Goiânia.
Na base
Depois do retorno à base aliada, o partido Progressistas deve indicar Joel Sant’Anna Braga Filho, irmão do ex-ministro Alexandre Baldy, para a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do governo de Goiás. Joel também é cotado para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi).
Mudança
A troca deve ocorrer no fim do ano, quando o atual secretário, José Vitti, deverá antecipar a desincompatibilização para ser candidato a deputado estadual. O ex-presidente da Alego deve, inclusive, avançar em filiação ao PP.
