A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP-GO) em ação integrada entre a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon) e a Polícia Civil (PC) com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), estão investigando postos de combustíveis de toda a região metropolitana nesta quinta (20).

O objetivo é verificar se há irregularidades nos reajustes dos preços dos combustíveis, após o anúncio da Petrobrás, feito na última sexta-feira (14), de que os valores do diesel e da gasolina sofreriam redução de 2,7% e 3,2% nas refinarias, respectivamente. Se o reajuste fosse repassado de forma integral às bombas, o consumidor teria uma economia de R$ 0,05 por litro.

Entretanto, em Goiânia, a realidade é outra. Na última segunda-feira (17), somente alguns estabelecimento reduziram os preços, mas para no máximo R$ 0,03. Em outros, houve redução do diesel, mas não houve mudança no preço da gasolina.

A coleta de dados das equipes de fiscalização foi feita em 200 estabelecimentos. As distribuidoras e usinas foram notificadas e terão dez dias para apresentar notas fiscais e demais informações referentes aos índices de preços praticados.

Segundo a superintendente do Procon, Darlene Araújo, na operação chegam a ser analisados mais de 3 mil documentos. “O levantamento tem como finalidade verificar se há violação ao código de defesa do consumidor e se há indícios de crimes”, explica.

De acordo com o delegado-geral, Álvaro Cássio, a Polícia Civil está investigando “com muito rigor” a questão do aumento do combustível. “Essa investigação é uma ação pública incondicional e nós vamos verificar se há abuso, cartel ou outros tipos de fraudes”, garante.

O tema foi debatido durante reunião realizada entre o vice-governador José Eliton, a superintendente do Procon, Darlene Araújo, a superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças da SSPAP-GO, Luciana Daher, procurador do Estado, Wagner Portela, além do o delegado-geral.