O vereador por Goiânia, Delegado Eduardo Prado (PV) concedeu nesta quinta-feira (02) uma entrevista exclusiva à Rádio 730. Na ocasião, ele analisou o problema da falta de água na Capital e classificou a gestão da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, como “fraca”.

De acordo com dados da própria Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), nos últimos dias, o abastecimento de água ficou comprometido em cerca de 200 bairros da Grande Goiânia devido à baixa vazão e captação no Rio Meia Ponte. A Saneago negou a existência de um racionamento.

Segundo o vereador Eduardo Prado, a gestão da água em Goiânia poderia melhorar se o serviço fosse municipalizado. “Eu defendo a municipalização da água. Eu acho que nós temos que gerir nossa própria água em Goiânia. Logicamente que hoje a água de Goiânia depende da região metropolitana. Ao meu ver, a municipalização é importante para uma gestão mais eficiente e local da água”, afirma.

Com relação às articulações políticas, o vereador confirmou que o PV não faz parte da base do prefeito Iris Rezende (PMDB). Além disso, ao avaliar o trabalho desempenhado pelo secretariado de Iris, Eduardo Prado não poupou críticas à secretária de Saúde, Fátima Mrué. “Fraca, fraca, fraca. A situação da Saúde é absurda. Se nós abrirmos o site da prefeitura vamos ver uma lista de 100 pessoas que estão esperando por uma vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Os vereadores fizeram uma blitz e constaram a ausência de médicos. Realmente é uma vergonha”, enfatiza.

A ‘blitz’ a qual o vereador se refere foi realizada nesta quarta-feira (01), por integrantes da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades na área da Saúde. Dos 133 médicos lotados na Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde, apenas quatro estavam trabalhando no período matutino, quando os vereadores estiveram no local.

Acompanhe a entrevista completa:

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