Cristina Lopes (Foto: Portal 730)

A vereadora por Goiânia, Cristina Lopes (PSDB) concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta quinta-feira (08). Na ocasião, ela avaliou a escolha do vereador Tiãozinho Porto (PROS) como líder do prefeito Iris Rezende (MDB) na Câmara Municipal.

Tiãozinho Porto foi designado líder depois de já terem se passado 13 meses do mandato de Iris. A demora na escolha da liderança do Paço foi um dos temas que mais gerou críticas por parte da oposição. Para Cristina Lopes, que é de oposição, a escolha do líder foi acertada.

“É uma novidade velha, já deveria ter acontecido há mais de um ano. Isso é muito ruim porque demonstra um desprezo, um descaso com o Legislativo. O Tiãozinho Porto na minha opinião foi uma boa escolha, ele tem um bom relacionamento com os colegas. Eu acho que ele tem condições de fazer uma ponte entre o Legislativo e o Executivo”, analisa.

Líder de oposição

Um grupo de dez vereadores que se consideram mais independentes e não pretendem fazer parte da base do prefeito almoçaram juntos na quarta-feira (07). Cristina Lopes, que estava no evento, afirma que um dos assuntos discutidos no encontro foi a criação de um líder de oposição na Câmara.

“Nós alinhamos algumas ações para este ano, especialmente a apresentação de um projeto de lei que alteraria o regimento interno e permitiria a criação de um líder da oposição, para ter a voz da oposição na Casa. Hoje você tem o seu tempo partidário mas não tem o tempo da oposição”, argumenta.

Saúde Pública

A vereadora é um dos membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga irregularidades cometidas no âmbito da Saúde. Segundo Cristina Lopes, além da falta de infraestrutura adequada e condições de trabalho para os servidores, a insegurança tem sido um problema frequente nas unidades de saúde.

“Nós estamos assistindo um agravamento dos quadros. Se é identificado um problema na próstata, por exemplo, até que a pessoa consiga atendimento, o problema já evoluiu. Não há discordância de que é preciso reformar as unidades, mas nós precisamos de um plano de transição. Não tem segurança, as pessoas estão sendo assaltadas, é uma tragédia”, ressalta.

Acompanhe a entrevista completa:

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