Divulgada com maiores detalhes na última quarta-feira (22), a tabela da Série C do Campeonato Brasileiro deixou em aberto o local dos jogos como mandante do Vila Nova. Na primeira fase do torneio, o clube colorado fará nove partidas em Goiânia, sendo que apenas um no primeiro mês de competição, contra o Paysandu, no dia 15 de agosto, sábado, às 17h, pela 2ª rodada.

A expectativa da diretoria vilanovense é que todos os jogos da equipe comandada por Bolívar aconteçam na sua casa própria, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova, afirmou em entrevista à Sagres 730 que “estamos fazendo os últimos ajustes, que iniciamos no Campeonato Goiano, mas teve a pandemia e paramos. Estamos retomando agora, mesmo porque é algo que repercute financeiramente”.

O dirigente colorado, que já explicou as questões envolvendo o laudo permanente para a liberação do estádio pelo Corpo de Bombeiros, ressaltou que o termo de ajustamento de conduta feito junto à Procuradoria Geral de Goiás venceu, e “agora corremos para fazer os últimos ajustes, que é mais uma questão que demanda custo. Mas a expectativa é muito boa para que possamos jogar o primeiro jogo em casa, contra o Paysandu, no OBA”.

Hugo Jorge Bravo revelou que “estamos em fase final de aprovação do projeto de incêndio do clube, que não existia” e explicou que “algumas adaptações que estão sendo feitas nas arquibancadas. É uma construção antiga, na qual a altura e o espaçamento tem uma diferença, então temos que fazer algumas compensações de segurança, como a construção de escadas radiais, que são aquelas para o fluxo de pessoas entre as arquibancadas”.

O mandatório vilanovense completou ainda que, além de ter que abrir uma nova saída de emergência e instalar um sistema de alarme de incêndio na sede administrativa do clube, todas essas despesas se dão “pela necessidade momentânea e que dará tranquilidade não só para a nossa gestão, mas para as gestões futuras”. No últimos anos, o Vila Nova buscou laudos provisórios, e precisa de adaptações para ter a autorização definitiva.

Prejuízo sem o público no OBA

Em meio a tantos gastos, a diretoria colorada não poderá contar com a torcida nos jogos em casa em um primeiro momento. Segundo Hugo Jorge Bravo, “tínhamos uma estimativa de, nas primeiras nove rodadas, fazer pelo menos 1,2 milhão de reais de receita. Isso porque não trabalhamos apenas com bilheteria, também trabalhamos com exploração de bares e venda de materiais. Criamos toda uma estrutura dentro do Onésio Brasileiro Alvarenga para potencializar a nossa captação de recursos, e isso, por ora, fica suplantada”.