O Vila Nova foi condenado a pagar, pela Justiça do Trabalho, o valor de R$ 330.000,00 (Trezentos e trina mil reais), ao então zagueiro uruguaio Walter Ibañez. A negociação aconteceu no ano de 2017, quando foi assinado um pré-contrato, mas o jogador sequer chegou a vir para Goiânia. Como o pré-contrato não foi desfeito, o atleta entrou na justiça e ganhou o valor mencionado.

A reportagem do Sistema Sagres de Comunicação entrou em contato com o diretor jurídico do Vila Nova, Dr. Maurilho Teixeira, que explicou sobre o ocorrido.

“Em 2017 esse atleta assinou um pré-contrato com o Vila Nova e ele sequer chegou a vir ao Brasil. Não sei os motivos, nós não estávamos no Vila Nova naquela oportunidade, mas o que apuramos é que não houve um destrato do pré-contrato. O pré-contrato continuou ativo e o clube acabou não cumprindo nada que estava no pré-contrato e o atleta então, ingressou na Justiça Trabalhista requerendo alguns direitos e de fato, foi vitorioso, tanto em primeiro quanto em segundo grau em 2018. Quando assumimos, ainda tentamos um recurso no TST, mas como é dito popularmente, a Inês estava morta, e fomos surpreendidos com essa decisão de se bloquear 30% dos repasses dos nossos patrocinadores para que cumpríssemos com essa obrigação na Justiça do Trabalho, referente a essa dívida com esse atleta”.

Ainda na mesma resposta, Dr. Maurilho esclareceu ter conseguido a diminuição do percentual, para o pagamento da dívida.

“Destaco na oportunidade que ingressamos imediatamente com um mandado de segurança, na Justiça Trabalhista. Não conformados com essa decisão e explicando novamente aos nobres julgadores, que estamos passando como toda a economia mundial, por um processo de pandemia e que uma penhora de 30% inviabiliza qualquer empresa e principalmente um clube de futebol sem renda de televisão e portões fechados. Tivemos sucesso liminarmente e conseguimos reduzir essa penhora pra 10%. Não é o que queremos, mas é o que temos para o momento. Tentamos acordo com o advogado do atleta e não tivemos sucesso. Estamos aí com mais essa demanda em desfavor do Vila Nova, mas adianto que é uma vitória essa redução de 20%, através desse mandado de segurança”, destacou Dr. Maurilho Teixeira.

Sobre haver mais casos como esse no Vila Nova, o Dr. Maurilho Teixeira confirmou que esse é um caso isolado no clube.

“É um caso isolado, pelo menos nós não temos conhecimento. Em entrevistas passadas à Sagres, destaquei que estamos passando um pente fino nesses processos e inclusive, tenho boas notícias pra externar pra vocês. Mas não temos conhecimento de caso semelhante no Brasil e no Vila Nova, me parece ser apenas esse mesmo”, afirmou Dr. Maurilho.

Em relação as boas notícias mencionadas pelo diretor jurídico Dr. Maurilho Teixeira, trata-se de economias conseguidas pelo departamento em relação a ações passadas e renegociadas. A princípio, o Vila Nova conseguiu diminuir uma ação em R$ 134.000,00 (Cento e trinta e quatro mil reais) e em outra ação, o valor pode chegar a meio milhão de reais de economia.

Para saber os detalhes desses assuntos e outros que foram abordados com o Dr. Maurilho Teixeira, diretor jurídico do Vila Nova, acompanhe a entrevista na íntegra.