Levantar a bandeira do VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo) é pedir para ser criticado.
Ainda mais após o empate entre Goiás e Corinthians em um confronto emocionante no Estádio Serra Dourada com a presença de um público pagante superior a 15 mil torcedores.
Foi um jogão que teve um golaço de Michael do meio da rua. O atacante do Verdão acertou um belo chute, de longe, na gaveta do goleiro Cássio.
Foi o gol de empate. Veio depois o empate com o uruguaio Leandro Barcia após cruzamento de Jefferson.
No último lance do jogo, quando Michael já tinha recebido (merecidamente) o cartão vermelho, após entrada dura e por trás em um jogador do Corinthians, o empate que deixou o torcedor esmeraldino pegando “aquilo com a mão”.
O arbitro Wagner Nascimento Magalhães (RJ) marcou pênalti do jogador Dudu do Goiás após ser chamado pelo VAR. Ele viu o lance na cabine e assinalou toque do jogador alviverde. Gustavo cobrou a penalidade e converteu.
Na reclamação antes da cobrança, vermelho para Rafael Moura que já tinha amarelo e exagerou na postura diante do homem do apito.
Porém, a grande reclamação do Goiás não foi a mão de Dudu, mas a mão do lateral Fagner que ao tentar dominar uma bola, deixou a mesma escorrer pelo braço após amortece-la com o peito.
Fagner foi o dono do cruzamento que resultou na penalidade a favor do Corinthians.
Um erro da arbitragem que prejudicou muito o Goiás, que somaria 39 pontos – 2 a menos que o Grêmio, último colocado dentro da faixa da Copa Libertadores.
Reprodução TV Globo
O VAR, que é comandado por profissionais da arbitragem – seres humanos, errou. Deveriam avaliar de forma mais criteriosa a domínio do jogador do Corinthians. Fazer um raio-x de toda a jogada.
O ser humano vai continuar errando e por isso o VAR, vez ou outra, será julgado, será condenado e será absolvido.
Esse fantástico recurso, que chegou para diminuir os erros dos árbitros de campo, não é perfeito. Mas é eficiente.
Só para se ter uma ideia: Até a Rodada de número 14 do Brasileirão, os árbitros tiveram 98% de acerto dos lances nas decisões capitais (gols, expulsões, erros de identificação e penalidades).
Isso não é bom?
Agora ficar xingado arbitro de ladrão… Já não era certo no futebol do passado e não é agora.
Ao chamar alguém de ladrão, você tem que ter uma prova concreta.
Afirmar que existe um “esquema” para beneficiar os times grandes, é outro absurdo.
Agora quem pensa diferente, poderia apresentar provas.