Não vou falar daquele vulcão com o nome cheio de consoantes e poucas vogais que tem atrapalhado as viagens aéreas em grande parte da Europa. O vulcão é o Goiás que está expelindo lavas e muitas cinzas após os três últimos vexames:

1. Perder de goleada para o Vitória em Salvador

2. Eliminado do estadual sendo patrolado pelo Atlético

3. Eliminado na Copa do Brasil de forma melancólica.

Puxando na memória, eu me lembro de uma entrevista do ex-técnico Jorginho em Minas Gerais, dizendo que o Goiás era um vulcão prester a explodir. Demorou um pouco, mas nada que resultados negativos não catalizem qualquer situação de instabilidade.

Querendo ou não, todos sabem, desde o segundo turno do ano passado, o clube esmeraldino vive em pé de guerra com a briga de vaidades de técnicos, jogadores e diretores. O desespero da diretoria com a ameaça do Atlético quanto a soberania. Não digo estrutral e histórica. A partir de agora, o verde tem que dividir os holofotes na Série A. A gota d`água foi ser eliminado de um campeonato que tem obrigação de ganhar. Quem paga o pato? O de sempre: o torcedor.

Com toda sinceridade, eu sinto que estão fazendo uma imensa sacanagem com o presidente Syd de Oliveira Reis. Que ele não entende do cotidiano do futebol isto é fato. Responsabilidade de quem colocou e quem votou já que ele foi eleito. NÃO FOI O TORCEDOR QUE O ELEGEU. Nunca deixaram ele fazer nada, agora abandonaram o barco e o Goiás parece que está a deriva.

Alguns jogadores detectaram isto e aproveitam. Quem está e quem saiu do clube falam a mesma coisa. Falta comando, pressão pelos resultados, falta traquejo. Todos percebem menos eles, por quê será?

Assistindo o jogo de ontem pela TV, eu fiquei me perguntando como o Goiás conseguiu perder para o Vitória em Salvador e não conseguiu no mínimo uma vitória ontem no Serra Dourada.

Com este time, com este ritmo Brasileiro e Sul-Americana será vexame em cima de vexame.