O Vila Nova perdeu, em casa, por 2×0 para o Goianésia, neste domingo (4), pela 6ª rodada do Goianão. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico do Tigrão, Wagner Lopes, que esta com 100% de aproveitamento comandando o Colorado, classificou a derrota como muito doída, por ser em casa, além do panorama geral do jogo. “Foi um jogo muito ruim, um jogo que nós perdemos de 2×0 com o nosso goleiro pegando um pênalti, então quer dizer, dois ficou pouco, essa que é a verdade”.

Wagner Lopes parabenizou o Goianésia, que na visão do treinador “jogaram com uma raça incrível”. Com o jogo abaixo, o treinador vilanovense contou que análises serão feitas. “Nós demoramos a reagir, demoramos a subir a linha, demoramos para fechar a linha de passe. Então, realmente, hoje o Goianésia mereceu a vitória”.

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O Vila Nova agora tem pouco tempo para corrigir os erros cometidos contra o Goianésia, já que na próxima quinta-feira, faz jogo decisivo contra o Juventude, pela Copa do Brasil. O técnico citou a jogada do primeiro gol, marcado por Édipo, em cruzamento na área. Para Wagner Lopes, um posicionamento diferente teria evitado que a bola chegasse ao atacante do Goianésia. “Só o trabalho árduo vai fazer com que a gente arrume esses erros para que não aconteça mais, não só para a copa do brasil, mas em todos os jogos”.

Em relação aos jogadores que hoje são considerados reservas e foram escalados, o treinador detalhou que é um trabalho em equipe, com profissionais da fisiologia e preparação física, mas, mesmo assim, fez questão de chamar a responsabilidade. “Nós temos jogadores experimentados, que já jogaram em grandes clubes e estavam preparados para fazer um jogo no Campeonato Goiano. Então a decisão é sempre do treinador”.

O treinador citou o jogo realizado em Goianésia, na quinta-feira (1), quando o Vila venceu por 1×0 o Azulão do Vale. Segundo Wagner Lopes, o pênalti, que na quinta acordou o time, hoje acabou tendo o efeito contrário. “A demora para fazer a leitura e para se posicionar para pegar a segunda bola foram cruciais”.

Pensando na partida contra o Juventude, pela Copa do Brasil, Wagner afirmou que essa derrota precisa doer em todos, principalmente nos jogadores, para que a dor sirva como aprendizado e mobilize os atletas. “Eu sempre falo que o sabor da vitória, você não pode tirar da sua boca”, encerrou.