Por volta dos 35 minutos da primeira etapa a reportagem da 730 trouxe a informação de que o termômetro do Estádio apontava para uma temperatura absurda para a prática do futebol em Goiânia nesse período do ano.
Calor forte e umidade baixíssima.
O horário praticado neste Campeonato Brasileiro vem sendo um sucesso de público, tirando os jogos de Avaí, Ponte Preta e Goiás como mandantes.
Mas o sucesso nas outras praças está consolidado e deve se repetir para as próximas temporadas.
Só que é necessário o famoso “bom senso futebol clube”
Que CBF e Televisão tenham mais critérios para essa definição.
Em Goiás e no Nordeste não podemos ter jogos as 11 horas. Esse horário é para São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro.
E foi com esse calor infernal que o Goiás bateu o Joinville – 3×0 com dois de Erik e um golaço do zagueiro Fred que nos últimos jogos é o grande destaque individual do time.
Fora do Z-4, vem aí um novo ciclo no Goiás Esporte Clube.
A era Arthur Neto, técnico que em 2010 quase deu o maior título da história esmeraldina. O Verdão bateu na trave diante do Independente na Sulamericana.
Agora em 2015, o Goiás também vem batendo na trave, rodada na faixa do rebaixamento, rodada respirando aliviado.
E nesse mal me quer, bem me quer, o torcedor vai ficando com o coração na mão.
Mas fazendo uma análise bem fria e levanto em conta o desempenho e elenco dos concorrentes para fuga da degola.
Tem muitos times inferiores tecnicamente ao Goiás, que precisa fazer quatro pontos nos dois jogos seguintes no Brasileirão contra Fluminense no Maracanã e Figueirense no Serra Dourada.
Até porque na sequência vem Corinthians, Santos, Cruzeiro, Internacional e Flamengo… Só pedreira.
