Elias Vaz confirma acordo com PDT, que deve indicar Paulinhos Graus para ser candidato a vice-prefeito

O pré-candidato à prefeitura de Goiânia, Elias Vaz (PSB), que revelou ter a confirmação do PDT para a coligação de seu partido. O acordo é que o PDT deverá indicar um nome para vice. Ao que tudo indica, esse nome deve ser o de Paulinho Graus.

 

Além da aliança com o PDT, Elias Vaz contou que seu partido ainda está em conversa com outros em busca de apoio. “Estamos conversando com a Rede, com o PV e tem discussões ainda em andamento. Temos outras possibilidades, mas esses dois são com quem estamos conversando mais”.

Inicialmente Elias Vaz propôs a união de partidos com os mesmos projetos políticos para Goiânia. Esse movimento ele chamou de “candidatura robusta”. Questionado sobre essa proposta, o candidato à prefeitura de Goiânia disse que ainda há a possibilidade da união entre os partidos, mas é necessário respeitar a opinião de cada um.

“Desde o início nós consideramos que ninguém era obrigada a conversar renunciando o direito de manter sua candidatura. Mas o dialogo ainda está aberto. Pode acontecer muita coisa daqui para quarta-feira, agora que as coisas vão afunilando”, explicou.

Sobre o acordo entre PSB e PDT, a união traz vantagens, como maior tempo na televisão. “O tempo quase dobra, já que a referência que temos é a eleição de deputados. O PSB elegeu 32 deputados e o PDT 28, isso dá um total de 60 deputados. É um tempo bem razoável, que dá para fazermos uma campanha bem consistente”.

Além disso, existem as questões das chapas, em que ambos os partidos devem eleger dois ou três vereadores. “Nós temos uma chapa que tem o objetivo de eleger dois ou três vereadores, assim como o PDT e isso dá uma consistência maior. Mas se conseguirmos, o PV, que também tem o projeto de eleger o mesmo número de vereadores e a Rede isso amplia muito mais. Por isso estamos tentando conversar com esses partidos”.

Sobre o quadro de adversários que tem se formado para a eleição de gestor da capital, Elias Vaz defendeu que os eleitores goianos têm posições próprias e não votam só por indicação do governador ou prefeito. “A forma com que os candidatos discutem parece que eles já estão decidindo pelos eleitores de Goiânia e esquecem de olhar para a história, porque eleitor goiano não tem cabresto”.