A vereadora Cristina Lopes (PL) e o deputado federal Elias Vaz (PSB) defenderam em entrevista à Sagres 730 nesta sexta-feira (14) a unidade entre pré-candidatos a prefeito para lançamento de uma candidatura mais “robusta”, segundo definição do deputado, para disputar a eleição para prefeito de Goiânia. Tanto Elias quanto Cristina são pré-candidatos por seus partidos, mas eles revelaram que mantêm conversas com os deputados estaduais Eduardo Padro (DC), Alysson Lima (Solidariedade), Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Paulinhos Graus (PDT), todos pré-candidatos.

A vereadora Cristina Lopes (PL) afirmou à Sagres que já existe essa aproximação e que ela é natural. “As conversas já vem acontecendo e agora de uma maneira mais organizada, conversando sobre os planos, programa de governo e é natural que haja as composições, então nós estamos nessa fase tentando construir uma proposta para uma Goiânia que aponte para um futuro melhor, um futuro mais tecnológico”, ressaltou. “Acho que é natural, são pessoas que tem condições de apresentar um bom projeto e a união faz a força”, completou.

Para o deputado federal Elias Vaz (PSB), existem dois aspectos relevantes nesse diálogo entre pré-candidatos. O primeiro critério, segundo ele, é o fortalecimento do partido do ponto de vista tático. “As vezes você não tem êxito sendo o cabeça de chapa, mas tem êxito participando de um projeto que possa sair vitorioso. Então não necessariamente o partido só se fortalece quando lança uma candidatura”, disse. O outro aspecto, de acordo com Elias Vaz, é o risco de ter candidaturas com perfis parecidos e haver uma “diluição” desse perfil na votação e ficar de fora de um possível segundo turno.

“Tudo isso está sendo conversado de forma tranquila, ninguém é obrigado tomar uma decisão de abrir mão de candidatura, é um processo natural que pode culminar em um número de candidatos que possam se entender e apostar em um projeto de uma candidatura mais fortalecida e robusta, porque ela teria o apoio de um maior número de partido”, disse. “Mas pode ser que não, pode ser que a gente termine essa conversa com todo mundo achando melhor a sua candidatura. O que é importante, é que aqueles que queriam e estejam abertos a esse diálogo”, completou.

Para a dra. Cristina esse ano a campanha eleitoral será diferente e cheia de desafios. “Tudo é novo, não só o fato de não ter coligação que isso já era sabido, mas também a nova forma de fazer campanha, a pandemia pegou todo mundo de surpresa trazendo a necessidade e obrigatoriedade de uma campanha sem, o que é muito importante, que é o olho no olho, pegar nas mãos, a aproximação com as pessoas, é uma campanha que traz grandes desafios e a gente precisa se preparar para essa nova modalidade de campanha”.