Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

Educação sexual deve ser principal ferramenta na prevenção da gravidez na adolescência, dizem especialistas

O Arena Repense dessa quinta-feira, 27, contou com uma edição especial para debater a gravidez na adolescência. Com base nos números do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde, a frequência da gravidez na adolescência no Brasil vem diminuindo desde 2021. Apesar disso, o total ainda preocupa.

Assista ao Arena Repense na íntegra:

Um a cada sete bebês brasileiro é filho de mãe adolescente. Além disso, por dia 1043 adolescentes e tornam mães no Brasil. Dessa forma, por hora, são 44 bebês que nascem de mães adolescentes, sendo que dessas 44, duas tem idade entre 10 e 14 anos.

Para debater o assunto, o programa especial recebeu a coordenadora psicossocial da Renapsi-GO, Aline Mariano, a psicóloga da Renapsi pólo Goiás, Amanda Costa. Além disso, o tutor da Renapsi-GO, Abner Marcelo, e o enfermeiro especialista em emergência e urgência, Cleberson Pereira, também participaram da Arena Repense.

De acordo com Abner Marcelo, o motivo do número de gravidez na adolescência ainda ser alto nos dias de hoje vai além da falta de informação. Para ele, falta também um pouco da visão das escolas e dos pais. “Quando a gente fala, por exemplo, de educação sexual, as pessoas tendem a puxar um ponto negativo. Mas, a educação sexual é um tabu muito grande, principalmente com a família”, argumentou.

Assim como o tutor da Renapsi, a coordenadora psicossocial, Aline Mariano, destacou que a educação sexual é importante não só pensando na gravidez. “A gente tem que pensar muito também nas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Mas, a família precisa também estar preparada, abrir esse campo de discussão em casa”, destacou.

(Foto: Reprodução/Sagres TV)

Saúde

Com relação à saúde, Cleberson Pereira lembra que, nessa fase, o corpo da mulher está em transformação. Então, toda gestação nessa idade se torna de risco.

“Gravidez de risco acaba sendo alto custo para o SUS. Então, gera um problema muito grande para a saúde, porque uma gravidez de risco acaba precisando de mais profissionais e um atendimento personalizado. Vejo que a desinformação gera um processo muito grande de sobrecarga no sistema de saúde”, explicou.

Ainda sobre o papel da informação, da conversa com o adolescente, a psicóloga Amanda Costa acredita que o papel principal nesse ponto deve ser da família. “Em um segundo momento a escola, que entra a educação, e as políticas públicas”, afirmou.

Assista ao programa na íntegra no link acima.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 03 – Saúde e Bem Estar

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