Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

Psicólogo debate como a insegurança na pandemia impactou jovens negativamente

Repense do último domingo (9) mostrou que a pandemia foi um grande desafio para nossa sociedade, expôs e agravou problemas relacionados à depressão e ansiedade. Os adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social, e que precisam conciliar o estudo e o trabalho, foram muito afetados, pois viram a vida mudar totalmente em pouquíssimo tempo durante a crise da Covid-19.

Assista ao Arena Repense na íntegra:

Para debater o assunto, a Arena Repense desta terça-feira (11) recebeu a o psicólogo Wadson Arantes Gama e a coordenadora RH Jovem da Renapsi Santa Catarina, Kelly Jacques Faria. De acordo com o especialista, a insegurança da pandemia foi um desafio para os jovens, que enfrentaram o problema de diferentes maneiras.

“A Covid-19 trouxe no primeiro momento uma insegurança e um medo real relacionado a algo que poderia tirar a vida. Então, era algo novo e isso gera vários tipos de comportamento. Não ter medo é um tipo de enfrentamento, cada um de nós temos formas de enfrentar. Tem o negacionismo, medo exacerbado e a pandemia tirou o mundo inteiro do eixo”, destacou.

“A juventude, antes mesmo da pandemia, já vivia uma pandemia das cobranças, dessa questão de ter alta performance. A pandemia freou os sonhos, desejos e trouxe insegurança alimentar e econômica. Nesse cenário, há dois lugares, que é o da ansiedade e o da depressão. A ansiedade é relacionada ao futuro, o que vai acontecer e isso gera uma insegurança muito grande. A tristeza é essa melancolia, de que meu passado era melhor porque eu tinha outras atividades”, completou.

(Arena Repense discute como a pandemia impactou na saúde mental das pessoas | Foto: Reprodução/Sagres TV)

Trabalho psicossocial

Kelly Jacques Faria é do psicossocial da Renapsi em Santa Catarina. Ela conta que essa área de atuação, sobretudo na pandemia, foi muito importante, já que serviu para amparar aquele jovem mais vulnerável social e economicamente.

“Nosso trabalho é de acolhimento. Nesse tempo de pandemia, principalmente, foi bem com esse olhar de acolher o jovem no momento de fragilidade. Atendemos de forma remota aqui em Santa Catarina. Diariamente eram jovens com essas demandas, de aflição, angústia, incerteza de onde vai recorrer se acontecer tal situação. Mas, conseguimos dar suporte ao jovem. Hoje, a gente segue com esse trabalho que já tinha antes da pandemia, então estamos à disposição em todos os polos”, revelou.

Assista ao programa na íntegra no link acima.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 03 – Saúde e Bem Estar

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