Um estudo publicado na revista científica Science Advances aponta que viver perto de áreas verdes pode acrescentar 2,5 anos à sua vida. A relação entre natureza e envelhecimento biológico é de uma pesquisa da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, que revela a importância dos bairros residenciais terem por perto parques e jardins comunitários.

No entanto, os benefícios são obtidos apenas com a exposição prolongada. A observação parte do tempo que os pesquisadores utilizaram para levantar os dados. Assim, a pesquisa considerou cerca de 20 anos de exposição em espaços verdes urbanos, a partir da idade epigenética.

A idade epigenética, medida pela idade biológica, é diferente da idade cronológica, medida pelo dia e ano em que nascemos. Então, com a idade epigenética, mede-se a idade pelas alterações químicas no DNA que influenciam a saúde.

Logo, a idade epigenética funciona como um biomarcador do envelhecimento associado a doenças e ao processo de envelhecimento. Ademais, com a análise de envelhecimento num grupo de mais de 900 pessoas em quatro cidades dos EUA, observou-se que as pessoas com maior exposição a espaços verdes podem ser biologicamente 2,5 anos mais jovens, em média, do que as pessoas menos expostas à natureza.  

Planejamento urbano

O estudo “Desigualdades na vegetação urbana e envelhecimento epigenético: diferentes associações por raça e status socioeconômico do bairro” está disponível aqui. Os autores acreditam que o resultado pode melhorar os planejamentos urbanos e contribuir para uma infraestrutura verde que afeta positivamente a saúde humana.

*Com informações o portal CicloVivo

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