Sagres em OFF
Rubens Salomão

Governo complementa orçamento para tentar atender professores em greve

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, nesta terça-feira (16), que o governo deve disponibilizar recursos para atender as demandas dos professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais. A categoria de professores em greve está mobilizada em 18 universidade do país, como na Universidade de Brasília (UnB).

“O governo já sinalizou com recursos adicionais para que a gente possa negociar com os servidores técnicos e servidores a questão. Não só do plano (de cargos e salários), mas também do reajuste salarial para essa categoria”, disse o ministro em audiência da Comissão de Educação e Cultura do Senado.

Segundo Camilo, o governo tem trabalhado para encerrar a greve. O ministro ponderou que o MEC não tem autonomia para aumentar a proposta aos servidores. “O orçamento do MEC não comporta nenhuma mudança a mais de qualquer incremento. Seja em pessoal ou para servidor”. “Então, será uma complementação orçamentária pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, disse o ministro sobre os professores em greve.

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Foto: Camilo Sanatan em reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado., (Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)

Professores em greve

O chefe da pasta de Educação não informou qual seria o valor reservado para resolver a questão dos professores em greve, além dos servidores. Mas disse que o assunto seria divulgado e detalhado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Negociação

Representantes do governo federal esperam chegar a um acordo com professores em greve na sexta-feira (19), quando deverá haver reunião para tratar das demandas da categoria. Os servidores reivindicam, principalmente, reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária.

Diálogo

A Câmara dos Deputados sediou, nesta terça-feira (16), audiência da Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Na ocasião, o secretário-executivo-adjunto do MEC, Gregório Durlo Grisa, garantiu que a carreira dos cargos técnico-administrativos em educação será reestruturada ainda neste governo.

Ponto a ponto

Segundo Grisa, a ideia do governo é sentar com os servidores grevistas e detalhar cada item, simulando as possibilidades e as impossibilidades. “Esta pauta é consenso no governo: a prioridade da reestruturação. Quanto mais rápida ocorrer, mais a gente avança no respeito ao servidor público.”

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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)ODS 04  Educação de Qualidade; e ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.

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