De onde o Atlético teria tirado forças para uma reação tão inesperada no campeonato brasileiro desta temporada? A mente humana é muito complexa. De repente você não encontra, no corpo, a força física que precisa para a luta se o cérebro não dá o comando. É comum a gente ter, nas disputas, oscilações temporárias como aconteceu com várias equipes na competição, uma delas o Ceará, com um elenco valioso, que não consegue jogar por estar à beira do abismo para uma queda que se aproxima perigosamente.

A inspiração do Atlético que ainda está na zona do rebaixamento, mas com uma recuperação espantosa, parece ter vindo mesmo do Vila Nova que de forma surpreendente conseguiu escapar de uma queda que estava evidenciada pela péssima campanha do primeiro turno quando somou apenas 14 pontos, em 57 disputados, com uma vitória em 19 jogos. Alguém acreditava que era possível a reviravolta? Quase ninguém, mas ela veio de forma onde as coisas mudaram a partir do momento em que todos remaram para o mesmo lado, entendendo que era possível a mudança, que veio de forma leve, sem a pressão inicial que inibia a todos com o pavor que transformava o grupo em jogadores entregues, medrosos e sem forças para enfrentar os adversários.

Diante daquilo que viram do grande rival, atletas rubro-negros passaram a acreditar e firmaram o pacto da virada que veio com resultados surpreendentes como a vitória diante do Fluminense e o empate contra o Palmeiras, mudando completamente a cabeça de cada um lá pelas bandas campineiras.

Repito, o Atlético ainda não escapou do rebaixamento, porém tem mostrado um futebol diferente daquele que o levou a sete jogos sem vencer em uma amarga sequência de cinco derrotas consecutivas. Faltam ainda algumas vitórias nos cinco jogos que restam, mas a cabeça de cada um por lá é outra, é de quem acredita no que faz sem medo de ser feliz!

Bola pra frente, Atlético!

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