Um grupo de senhoras criativas projetam a criação de itens a partir de uniformes de aprendizes da Renapsi do polo São Paulo, são as chamadas “Abelinhas”.

A Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) repassa peças de jovens aprendizes que já não estão em condições do uso cotidiano para o Grupo Noel, uma instituição filantrópica que atende pessoas em vulnerabilidade social.

As Abelinhas trabalham como voluntárias no Grupo Noel. Nas mãos delas, as peças vão ganhando novo significado, e desta forma chega as mãos de pessoas que precisam. Ao mesmo tempo, um ensinamento para os jovens em ajudar o próximo e a ter um consumo sustentável.
“Agora vamos começar de novo, preparar peças para o final do ano. Ganhamos mais camisetas, colocar cabeça para funcionar. O Pessoal já está imaginando o que vai poder fazer, macacões para bebês, bolsas. Cada um cria uma coisa nova e é muito gostoso”, disse Cláudia Pennachin do grupo Noel.
Bazar
No último dia 07/05 ocorreu um bazar beneficente, com a participação das Abelinhas do Grupo Noel. Cláudia Pennachin trabalha diretamente com as Abelinhas, atuando na área de Assistência Social do Noel.
Cláudia explicou que no Bazar das Mães, as Abelinhas tiveram oportunidade de expor produtos que serão comercializados a preço de custo.
“O bazar foi lindo, peças confeccionadas com muita criatividade e carinho, em que reunimos pedacinhos de tecidos para montar colchas, bolsas, panos de prato, além dos encontros com as senhoras trocando experiências e peças bonitas que o bazar vendeu”, relatou Cláudia.

Novas produções
O bazar é considerado uma das principais ações do Grupo Noel ao longo do ano. Passada a atividade, a expectativa é de novas produções, inclusive com a utilização dos materiais doados pela Renapsi e outras instituições.

A analista psicossocial do Polo da Renapsi de São Paulo, Mônica Meira, acompanhou o bazar. Além de contemplar o trabalho e o resultado da dedicação das “abelinhas”, Mônica também observa as próximas fases da doação feita com a participação de jovens aprendizes ainda em fevereiro.
“Agora com o passar do bazar elas vão focar em fazer a customização do material. Elas falaram que daqui um mês, um mês e meio acreditam que já terão um material para a gente ver, registrar, estão muito felizes, em poder ajudar alguém. Eu não queria ir embora de tanta energia toda”, explicou.

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