O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, aprovou a arbitragem FIFA para a final do Campeonato Goiano. De acordo com ele, em entrevista exclusiva ao Sistema Sagres, a escolha é o que tem de melhor no quadro do Brasil.

Leia também: Atlético-GO, Goiás e Vila Nova conhecem seus adversários na 3ª fase da Copa do Brasil

“Acho que a Federação tomou a decisão correta, agora ela lavou as mãos. A gente que quer as coisas sérias e transparentes tem que parabenizar a atitude. Acho que poderia ter feito isso na semifinal, mas pelo que sei teve dificuldade demais, porque o Eduardo Tomaz prejudicou o Atlético e o Goiás, a expulsão foi rigorosa, acho que o Jorginho não merecia amarelo e os outros foram muito pênalti. Dentro da área não tem meio pênalti, ou é ou não é”, destacou.

Na opinião de Adson Batista, os erros de Eduardo Tomaz tem a ver com a preparação do profissional. Para ele, o árbitro não tem a habilidade para comandar uma final.

“Me parece até que ele nunca tinha apitado um jogo com VAR. Então, muito difícil. Sei que ele é uma pessoa de bem, isso vai servir para ele amadurecer. Não pode jogador tomar conta do jogo, apita e sai de perto, faz o jogo andar. Ele se perdeu, realmente foi uma arbitragem ruim”, avaliou.

Além disso, o mandatário voltou a defender o pênalti em Jorginho e afirmou que o Goiás Esporte Clube teve uma penalidade máxima não marcada a favor.

“Sou um cara isento, quero ganhar na bola e não ser favorecido e o Goiás parece que em certos momentos quer ser favorecido. Eu tenho minhas convicções, tem gente que acha que não foi pênalti [no Luan do Goiás]. Então, acho que foi uma arbitragem muito confusa, o VAR não ajudou muito. É pênalti, tem que apitar”, ressaltou.

Sobre a penalidade marcada em Wellington Rato, que o árbitro assinalou em campo, mas voltou atrás depois de análise no VAR, Adson Batista acredita que houve a falta dentro da área do jogador atleticano.

“Com toda clareza, sem ser passional, o Tadeu pegou na perna do Rato. É falta, se ele não choca, o Rato fazia o gol. Ele caiu não porque o gasparzinho derrubou ele. Então, é claro, não existe meio pênalti. Ou é ou não é”, ironizou.

Ainda analisando as decisões de Eduardo Tomaz, o presidente do Atlético-GO acredita que não foi para expulsão direta a falta cometida por Reynaldo. “Eu não expulsaria, porque tinha cobertura, o goleiro, muita coisa envolvida. Foi uma falta grave, as regras do VAR tem explicações para essa expulsão, mas para mim foi rigorosa”, argumentou.