Após empatar nas duas primeiras partidas do Brasileirão Série B (Boa Esporte fora de casa e Ponte Preta no Serra Dourada), o Atlético Goianiense perdeu sua invencibilidade na terceira rodada, quando enfrentou o Vasco da Gama em São Januário, Rio de Janeiro, e foi derrotado pelo placar de 3 a 0. Assim, o time soma dois pontos na tabela e figura na décima sétima colocação.

A derrota deixou clara algumas necessidades do atual elenco rubro-negro, que, de acordo com o diretor de futebol do clube Adson Batista, ainda não está totalmente preenchido: “Na verdade precisamos, além do zagueiro, de mais um meia e também um atacante pelos lados, porque o Juninho às vezes sofre com problemas físicos e precisamos ter peça de reposição. A ideia é trabalhar com um elenco enxuto, mesmo precisando dessas reforços, não vamos trazer mais que a necessidade. Serão apenas nomes pontuais”, declara.

Se, por um lado, Adson admite que novos reforços poderão chegar ao CCT Urias Magalhães, por outro, ele fala também que na mesma medida saídas podem acontecer: “Todos jogadores são negociáveis, mas não queremos isso. O momento não é muito positivo para uma negociação, até porque ele não vive um grande momento. Mas isso é normal, é um atleta jovem que ainda está procurando sua melhor forma. Sabemos do que ele é capaz e o momento é esperar ele se firmar na equipe e não pensar em uma negociação”.

Apesar de ainda não ter vencido na competição, o diretor de futebol dá total respaldo ao técnico Marcelo Martelotte: “O Martelotte tem feito um bom trabalho. Tivemos momentos oscilantes durante o Campeonato Goiano, mas acabamos acertando em mantê-lo no cargo até porque o título veio. As pessoas criam situações para polemizar, falando que há incompatibilidade entre nós, não existe nada disso. Como diretor, procuro ter muita comunicação no clube e com ele é muito boa esse diálogo”, analisa Adson.

Diante disso, o diretor não esconde que acompanha os trabalhos com critério e que cobra do elenco e também da comissão técnica: “A minha função é exigir o desempenho máximo de todos que trabalham no futebol do clube, por isso, às vezes lançam esse tipo de situação. Mas é o que eu tenho que fazer para o bem do Atlético, eu próprio exijo isso de mim, e todos entendem. Quando não se jogam bem é normal ter cobranças, eles mesmo reconhecem os foram os erros e assim vamos andando. Mas as cobranças têm que acontecer”.