Em uma noite especial para o Atlético Goianiense, que marcou o retorno do estádio Antônio Accioly depois de um ano sem jogos oficiais e também a estreia do tradicional campo do bairro de Campinas, o time não saiu de um empate sem gols contra o Internacional neste sábado (28). Com o resultado, os rubro-negros chegaram a 28 pontos, na 13ª posição.
Sem nenhuma finalização no gol adversário, a equipe não aproveitou a expulsão do zagueiro Rodrigo Moledo na etapa final e viu o goleiro Jean realizar defesas decisivas, inclusive em uma cobrança de pênalti do Thiago Galhardo. O Atlético ainda seguiu o retrospecto ruim como mandante: 12 pontos em 11 jogos. A última vitória aconteceu em 11 de outubro, sobre o Red Bull Bragantino.
Análise do presidente
Após o jogo, Adson Batista, presidente executivo rubro-negro, afirmou que “foi um resultado bom pela circunstância que se desenhou, principalmente no segundo tempo, porque as duas melhores chances foram do Inter, que fez uma boa partida, taticamente perfeito. Não soubemos tirar proveito quando ficamos com um a mais, o Inter cresceu no jogo, mesmo com 10, e não conseguimos nos organizar”.
“Agora temos um jogo com o Goiás, que é dificílimo e um clássico local, e logicamente temos que fazer o fator casa prevalecer. Temos que ter uma saída de bola mais rápida, os zagueiros com medo de ousar e propor o jogo, principalmente dentro de casa. Evidente que com os estádios vazios é neutro, mas temos que entender que somos os mandantes e temos que fazer valer isso”, completou.
Sobre o rendimento como mandante, o dirigente ressaltou que “quando você joga fora, o dono da casa, por característica do jogo, tem que sair, e encaixamos muito bem quando isso acontece. Quando está jogando em casa, é você que tem que ter essa atitude. É uma situação que temos que tirar conceitos e entender que precisamos jogar mais dentro de casa, mesmo contra um adversário muito difícil, para conseguirmos ganhar dessas equipes”.
Ausente mais uma vez por conta de um problema físico, o volante Marlon Freitas foi tema para Adson, que frisou que “talvez seja um dos principais jogadores do Atlético. Ele faz muita falta, porque tem essa característica e sabe achar os nossos jogadores bem colocados, mas o Vargas e o Maranhão têm jogado muito bem. Não conseguimos da meia para a frente, tirando o Zé Roberto, fazer uma grande partida”.
“Todos os que entraram e quem jogou não conseguiu fazer uma boa partida, mas isso acontece, são situações do futebol e o importante é entendermos que precisamos jogar mais dentro de casa, ter uma saída mais rápida e envolver mais o adversário. São situações que precisam ocorrer para conseguirmos o nosso objetivo”, finalizou o presidente rubro-negro.
