Thiago Santos pode estar de saída do Dragão (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

Na semana que antecede a estreia do Atlético na Copa do Brasil, a comissão técnica e a diretoria rubro-negra integraram quatro atletas das categorias de base ao elenco profissional. O zagueiro Alysson, do sub-20, o lateral Luan e os atacantes Marinho e Riquelme, os três do sub-17, estão treinando com o time principal no CCT do Urias Magalhães.

Apesar de elogiar e confiar no potencial dos jovens atletas, Adson Batista admite que ainda não pode contar com os qutro para partidas no profissional.

“São meninos que estão mostrando um perfil bom, e nós iremos colocá-los para treinar alguns dias aqui no profissional para eles maturarem, pegarem experiência e evoluirem em algumas coisas. Mas são jogadores “verdes” ainda, jogadores que demandam um tempo para poder contar com eles para um jogo”, destacou.

Se os quatro estão sendo novidades nos treinamentos de Wagner Lopes, um atleta não participa mais das atividades. Após ser expulso no clássico contra o Goiás, Thiago Santos perdeu espaço e por dois dias consecutivos, não treina com os demais companheiros. O dirigente admitiu que o contrato do atleta, que vai até o final do Campeonato Goiano, pode ser rescindido antes.

“É uma situação muito complexa, o jogador está passando por um momento difícil, está até cuidando de um problema muscular. A gente vê ele num momento muito ruim, não está conseguindo ajudar a equipe e dificilmente ele continua após o término de seu contrato e isso pode acontecer até antes. Até o momento nós estamos administrando com bastante equilíbrio para que as coisas possam acontecer da melhor forma sem prejudicar o Atlético que é o mais importante de tudo isso”, explicou.

Adson Batista fez questão de ressaltar ainda que o clube fez o que pode para ajudar na recuperação do atleta. Na manhã desta quinta-feira (7), Thiago foi embora antes mesmo do início do treinamento.

“A gente buscou de todas as formas buscar recuperá-lo. Ele já vem da Série B com desgaste. Então, o futebol é muito simples e claro: o jogador precisa entender que aqui nós temos que trabalhar sempre com a razão. Se o jogador produziu e está bem, vai ter continuidade. Se não acontecer, nós teremos que buscar outra alternativa e é assim que funciona”.