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Em menos de dois anos a defesa civil detectou quase 100% em aumento no número de pontos de alagamento em Goiânia. O levantamento realizado pela Defesa Civil (DC), em abril do ano passado, identificou 57 locais de atenção. Números abaixo dos verificar atualmente pelo coordenador operacional do órgão em Goiânia, Everton Xavier da Rocha.
“A Defesa Civil hoje tem 97 pontos de alagamentos cadastrados. Nosso olhar é atento para todos, mas existem uns mais críticos, como a Avenida Feira de Santana, na baixada do Parque Amazonas, a 3ª Radial no setor Pedro Ludovico e a Alameda das Rosas”, ressalta Everton Xavier. Segundo ele a Avenida Anhanguera, próximo ao Zoológico também é um ponto de grande risco de alagamento.
Um dos principais motivos apontados pelo integrante da defesa civil para o aumento dos locais de alagamento é o acúmulo de lixo em córregos e bocas de lobo. Ele lembra ainda que para a coleta desses materiais dispensáveis a prefeitura oferece a coleta seletiva, o cata treco e a coleta regular.
Em entrevista à Rádio Sagres 730, o Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan Matos, disse que para tentar amenizar os problemas com inundações e alagamentos a prefeitura de Goiânia, através da secretaria de infraestrutura tem concentrado seus trabalhos nesses pontos da cidade.
Ainda sobre os pontos de alagamento, o coordenador da DC, Everton Xavier da Rocha, faz um alerta sobre como se comportar em caso de emergência. “O cidadão não deve enfrentar alagamento e deve esperar a água escoar. Se estiver de carro e a água estiver na metade da roda do carro, não tente passar. Além disso o cidadão também deve colaborar não descartando resíduos em locais inadequados”, destaca.
Desde 1º de outubro até a última quinta-feira(21), o corpo de bombeiro registrou 469 ocorrências por conta das chuvas em Goiás. Foram elas, 38 alagamentos, inundações e enxurradas, três soterramentos e deslizamentos, 34 danos estruturais e 394 eventos envolvendo árvores no Estado.
*Reportagem de Rafael Bessa
