O zagueiro Álvaro, de 36 anos, está de volta ao Vila Nova. Sua última passagem pelo time colorado foi em 2011, quando a equipe foi rebaixada para a Terceira Divisão do Brasileiro. Atualmente, o defensor se mostra confiante com o grupo e com seu trabalho.

“Fizemos um jogo treino contra a equipe Júnior, os jogadores estão entendendo o que o Sidney quer. Estão assimilando o propósito e a identidade que a equipe precisa ter nessa competição, que é uma identidade competitiva”, ressalta.

Antigo conhecido dos goianos, o zagueiro disse que foi bem recebido pela população e que não esperava isso tão cedo.

“Na primeira vez que saí do quarto alguns dias atrás, a receptividade dos torcedores já foi muito boa, eu não imaginava que seria assim. O torcedor não sabe o que aconteceu em 2011, às vezes pensam que foi uma lesão comum, mas foi uma fratura terrível, lutei para voltar, pensei em parar naquele momento. Se a receptividade está sendo boa, isso quer dizer que o torcedor acredita”.

Sobre os planos no time colorado, Álvaro diz que quer dar todo seu futebol ao Vila Nova e que, por conta da idade, seus objetivos são diferentes dos atletas que estão começando a carreira. O jogador, que estava no Mogi Mirim na disputa do Paulistão, revelou o que diz às pessoas quando elas questionam a volta ao clube goiano.

“Digo que se eu conquistar alguma coisa nessa equipe, eu nunca mais vou ser esquecido por aqui. Vai muito além do dinheiro, vai além de qualquer outra coisa que você possa ter no futebol. E vou falar para cada jogador no vestiário: Se você fizer algo importante, você vai ter um lugar aqui e nunca mais vão te esquecer. Daqui a 50 anos ainda vão se lembrar daquilo que você fez. O Vila Nova precisa disso”, revela.

Ano importante

Para Álvaro, a Série B marcará sua carreira. Mesmo com o time planejando se manter na Segunda Divisão do Brasileiro, o zagueiro acredita que o Vila Nova pode mais se os jogadores estiverem motivados e preparados.

“Nós sabemos que entramos na Série B não falando em subir, hoje o discurso é se manter. Mas dentro de uma série B tudo pode acontecer se você tem uma equipe competitiva e jogadores que estão focados”, conclui.