Presidente da Federação Goiana de futebol desde 2007, André Luiz Pitta terá pela primeira vez um adversário na corrida pelo comando da FGF. Na eleição do próximo dia 22, enfrenta o empresário Lélio Júnior. Aos 41 anos, casado e pai de dois filhos, Pitta é funcionário de carreira da entidade. Trabalhou muito tempo com o antigo presidente Wilson da Silveira e revelou em entrevista para a Sagres 730 que foi procurado por vários clubes, entre eles Goiás e Vila Nova, para ser candidato mais uma vez.

André Pitta (Foto: Divulgação)

Qual a sua expectativa para a eleição do dia 22?

Expectativa é que possa ocorrer tudo bem. Que os clubes possam decidir pelo melhora para a Federação, pra que ela continue fazendo um trabalho correto e transparente como tem feito nos últimos anos para que o futebol goiano siga crescendo.

Qual a sua impressão sobre a chapa de oposição encabeçada pelo Lélio Júnior?

Não temos nenhum tipo de problema. É um processo democrático, aberto pra que todos apresentem projetos e ideias para o bem do futebol goiano. Isso faz parte, é direito dele e dos clubes que querem apoia-lo. Nós vamos continuar com o nosso trabalho e que os clubes decidam o que é melhor para o futebol goiano.

O candidato de oposição disse que quer dar mais transparência à FGF. Qual o seu entendimento sobre isso?

Não tenho preocupação quanto a isso, porque todas as prestações de contas da Federação foram aprovadas, todas as atas registradas em cartório, todos os balanços publicados no site da FGF. Nós nunca tivemos um clube por aí dizendo que a Federação não prestou contas ou que não é transparente com suas atitudes. O problema é quando chega um momento político, algumas pessoas trazem isso como um problema, uma crítica para a atual gestão, até porque a crítica em termos técnicos, do relacionamento da Federação com CBF e o que estamos fazendo pelos clubes não tem como questionar.

A oposição sustenta que tem mais de oito assinaturas para registrar a chapa, no entanto revelaram cinco apoiadores. Por que isso acontece?

Nós respeitamos qualquer clube que tenha outra opção, afinal isso é um processo democrático. Só acho que depois de tudo, o intuito deve ser o futebol goiano, abraçar as coisas daqui, independente da camisa. Sobre essa questão de falar que tem apoio, mas não quer identificar, isso é bobagem, até porque os apoios que temos são abertos e a Federação não pressiona, nunca fez isso. Não perseguimos ninguém.

Porque ser presidente mais uma vez da Federação Goiana de Futebol?

Eu fui procurado por vários clubes, entre eles o Goiás e o Vila Nova, que sabem do bom relacionamento que a Federação tem na CBF, da seriedade com que tratamos o futebol goiano. Vários outros clubes também ligaram pedindo pra que a gente pudesse estar novamente a frente desse projeto por tudo que já fizemos. Quando assumimos a Federação, haviam muitos problemas financeiros, tributários e ficava de favor no Serra Dourada. Hoje mudou, não temos nenhuma dívida trabalhista, temos todas as certidões e o nome limpo. Tudo isso torna o futebol mais forte, já que assim conquistamos credibilidade para atrair mais patrocinadores e a confiança dos clubes.