O aplicativo Rede Azul foi desenvolvido para oferecer a comunidade autista indicações gerais sobre locais para convívio, escolas inclusivas, médicos capacitados para o atendimento de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) etc. A ideia de Elaine Marques, idealizadora e CEO da Rede Azul, foi tão bem recebida que será tema de um documentário.

Em entrevista ao Sagres Tom Maior, Elaine falou sobre as dificuldades que enfrentou por ter uma filha autista, que só foi diagnosticada aos 12 anos. A demora do diagnóstico aliada à dificuldade de encontrar profissionais capazes de ajudar, foi um dos motivos que fizeram Elaine ter a ideia de criar o Rede Azul. “A gente sabe dessa dificuldade. Quando você recebe o diagnóstico, você não sabe para onde ir, onde estão esses profissionais, onde eu acho esse tratamento, tem tratamentos gratuitos?”, questionou.

Ela conta que os pais precisam estar atentos ao comportamento dos filhos, pois a autismo tem um diagnóstico clínico, sem exames efetivos para a confirmação. Elaine conta que geralmente eles evitam contato olho no olho, tem dificuldades de verbalizar e podem se alterar em ambientes barulhentos e cheios de pessoas.

O documentário Rede Azul conta a história da Elaine Marques e família, mostrando as dificuldades para conseguir um diagnóstico preciso e também a ideia para a criação de um aplicativo capaz de ajudar toda a comunidade. O objetivo é expor uma história real para conscientizar sobre as adversidades que as pessoas com TEA enfrentam e salientar que é um transtorno bem comum. “Hoje, a cada 54 pessoas, uma é autista, então, provavelmente, você convive com uma e não sabe”, encerrou.

Assista a entrevista na íntegra a partir dos