Em entrevista à Rádio 730, o secretário municipal de assistência social, Darci Accorsi, relata as prioridades da pasta. Segundo o gestor, mais de 25 mil refeições são oferecidas por dia. De acordo com Darci,  o número representa  a quantidade de pessoas que a prefeitura atende por meio dos órgãos que constituem a secretaria.

O Mutirão da Acolhida é o atual destaque, segundo Accorsi o mesmo atendeu 183 pessoas, entre jovens, adultos e crianças que buscaram apoio da prefeitura. O secretário afirma que o trabalho não está sendo desenvolvido apenas com acolhimento. Além do atendimento, é feito uma busca pelas famílias, com o objetivo que os laços sejam reestabelecidos.

O secretário explica que dar assistência e deixar que a pessoa permaneça no local não é a solução, é preciso desintoxicar os dependentes químicos, capacitá-los e introduzi-los na sociedade. “Nós temos que integrar essas pessoas na sociedade, por meio de uma ressocialização, desintoxicação e capacitação para o trabalho”.

Segundo Darci, as casas acolhidas chama atenção e precisam passar por uma reestruturação. Apesar dos convênios com o Governo Federal, o orçamento é pequeno. “Sou o primeiro a dizer, precisamos de mais investimentos”. Para ele, é preciso sensibilizar o prefeito e o secretário de finanças do município.

O ex-prefeito cita os Conselhos Tutelares da Capital que passam por problemas, necessitam de carros e materiais para atender a população. “Não é suficiente para que os conselheiros possam trabalhar”.

Questionado sobre o programa Cidadão 2000, criado quando ainda era prefeito de Goiânia e desmontado na gestão de Iris Rezende, Darci Accorsi diz: “Essa organização do Cidadão 2000 passou a ser de certa forma um “Cabide de emprego”. Essa é a realidade”.

Darci revela que por se tratar de uma ONG era fácil realizar contratações e quando havia a necessidade de apadrinhamento o Cidadão 2000, “quebrava o galho”. “Chegou o momento que ele se tornou totalmente inviável. Foi uma das alternativas do ex-prefeito Iris Rezende”, afirma.

Sobre disputar algum cargo, o petista assegura que voltou para PT para militar e não para ser candidato. “No decorrer dos próximos cinco, seis, sete anos, não. Quero ajudar o prefeito Paulo Garcia”.