Desde 2003, ano da criação da Copa Goiás sub-20, em apenas uma edição o título não ficou com a dupla Goiás e Vila Nova – em 2009 com o Atlético campeão. Em 2016 não será diferente e, ontem (16), o Tigrão deu um grande passo para conquista do seu terceiro título no torneio: golearam, em pleno estádio Hailé Pinheiro, o Alviverde por 4 a 1.

Os gols da partida foram marcados por Brunão, David, Marcos Paulo e Patrick, pelo lado colorado; e Thalles descontou para o time esmeraldino. Com o resultado, o Vila Nova pode perder por até três gols no jogo da volta que acontece domingo, dia 20, às 16h30, no Onésio Brasileiro Alvarenga. A Rádio 730 conversou com o técnico do Tigrão, Lucas Oliveira que explicou o motivo crucial da goleada.

“Ficamos feliz pela vitória. Foi um jogo meio atípico, acredito. Mas o resultado elástico e a vitória de 4 a 1, mesmo com um jogador a menos, aconteceu pela dedicação dos nossos atletas. Acho que não tivemos um bom aproveitamento, dava para fazer mais uns dois ou três gols. Foi maravilhoso ter vencido, pela forma como foi a partida”, disse.

O treinador, que já foi campeão da Copa Goiás pelo Vila e disputou uma final pelo Alviverde, preferiu não opinar sobre o que pode ter resultado em uma partida de baixo nível realizada pelo rival. No entanto, rasgou elogios para estrutura do clube.

“Não posso dizer qual é o nível do time sub-20 do Goiás, até porque não sou eu o treinador do time. Acredito que pela estrutura que o Goiás tem, por ter a oportunidade de ter primeiro a chance de escolher os melhores jogadores, por todas as condições de trabalho – e falo por mim que já trabalhei lá e conheço as condições que o clube tem – não posso atribuir o resultado negativo deles por falta de qualidade. Se fosse uma outra equipe, de menor expressão, por exemplo, até justificaria dessa forma”, detalhou.

Vantagem? Regulamento? Segundo o treinador, nada disso deve ser levado em consideração para o confronto da volta.

“No futebol já vi tanta coisa acontecer. Eu disse, no vestiário, que nossa equipe deveria comemorar a vitória por tudo que foi feito, mas ressaltei que precisamos pensar no próximo jogo. Analisando o duelo contra o Atlético, por exemplo, nós vencemos por 2 a 0 no Antônio Accioly. Na volta, em menos de 20 minutos, eles já tinham tirado essa vantagem. Naquele jogo nós entramos em campo com o pensamento que um resultado seria irreversível. Eles – jogadores – estão ciente que não podem entrar em campo com o regulamento nos braços”, concluiu.