Três jogos, três derrotas. Contra Vasco da Gama, Corinthians e Sport, o treinador Thiago Larghi não teve o início dos sonhos no Goiás. Com o time na última posição do Campeonato Brasileiro, o novo comandante técnico esmeraldino precisa conciliar a pressão por resultados melhores com a consolidação de um time mais competitivo na Série A.

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Em coletiva de imprensa após a derrota na Ilha do Retiro, Thiago Larghi afirmou que “foi um jogo muito difícil, em que não conseguimos impor aquilo que esperávamos. Tivemos dificuldades para concluir, ser ofensivo, construir e até mesmo na marcação. Por ser o terceiro jogo, não esperava isso. A evolução que houve do primeiro para o segundo, em que vimos sinais positivos, mas hoje, infelizmente, não conseguimos ter o rendimento esperado para dar sequência na nossa evolução”.

“Estamos fazendo um diagnóstico do grupo e uma análise individual de cada jogador. Chegamos há muitos poucos dias, então estamos tendo muito trabalho para montar um time com uma estrutura, coeso, unido e que os jogadores tenham as suas funções bem definidas. Não falta empenho de nenhuma das partes, mas a coisa ainda está desencontrada, e precisamos encontrar isso o mais rápido para continuar evoluindo e chegar nos resultados que se espera”, completou o treinador.

Substituições

Se por um lado David Duarte deu boa resposta na sua primeira partida como titular após ter sofrido rompimento do ligamento cruzado do joelho esquerdo no dia 10 de junho de 2019, contra a Chapecoense, por outro precisou ser substituído na etapa final. Já Caju, por sua vez, teve entrada questionada depois de ter falhado nos dois gols do Sport, quando substituiu Jefferson.

Segundo Larghi, “o David foi por uma questão de retorno dele após a lesão. Teve cãibra, tentou continuar em campo, sentiu de novo e teve que sair, porque é a primeira partida como titular depois de 14 meses. O Jefferson foi por uma opção para tentar, com o Caju, ser um pouco mais ofensivo. Estou identificando as características do grupo para explorar aquilo que cada um tem de melhor. Acreditamos bastante na qualidade do Jefferson, mas também temos que dar oportunidade para o Caju, que estava treinando bem”.

Reforços

O treinador dispensou sentir pressão por resultados e ressaltou que “sigo fazendo o melhor que tem para fazer e não tenho nenhum medo. Estou aqui para entregar um grande trabalho para o Goiás, acredito nisso e viemos com essa missão, mas não se faz futebol da noite para o dia”. Por isso a necessidade de avaliar melhor o elenco à disposição e buscar reforços pontuais no mercado.

De acordo com Larghi, “a diretoria está trabalhando, sabemos que na Série A exige isso pela dificuldade que é o campeonato. Temos que ter reforços de qualidade, que venham para jogar e conseguirmos o mais breve possível ter um time forte e competitivo. Estamos olhando o mercado com bastante atenção e o Harlei está puxando esse processo, trabalhando incessantemente para conseguir nomes que sejam importantes”.

“Conseguimos um lateral-direito, que é o Edílson, que vem treinando bem, se condicionando para jogar e esperamos tê-lo o mais breve possível, mas entendemos que também precisamos de outras peças, que tenham um calibre próximo do Edílson, em termos de experiência ou de capacidade de vir para ajudar, não que venham somente para compor elenco. O que precisamos são de jogadores-chave”, finalizou.