A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apresentou, José Carlos de Oliveira Junior, que foi preso na cidade de Pirenópolis, aproximadamente a 120 quilômetros de Goiânia, suspeito de ter assassinado a namorada dele, a servidora pública, Giselle Evangelista (38), em um apartamento na Vila Alpes.

O corpo de Giselle foi encontrado pela família, já sem vida no apartamento que pertence ao namorado, na última sexta-feira.

De acordo com o responsável pela investigação, delegado Danillo Protto, Giselle foi morta pelo namorado após briga do casal.

“Na noite do crime, segundo o autor confesso, houve uma discussão, uma briga entre o casal, motivada por mensagens de rede social, segundo ele foi o estopim da briga. Após isso, algumas agressões físicas, ele e a companheira, resolveram separar de apartamento, ela chegou a fazer a mala para sair do apartamento, ele insistiu para ela ficar. Após isso continuou as brigas, e ela, segundo ele, cuspiu na cara dele, foi aí que ele resolveu estrangula-la”.

O delegado explica como assassino confesso da servidora pública, Giselle Evangelista, foi localizado pela polícia.

“Quando ele começou a manobra de asfixia, ele percebeu que ela já estava desfalecendo, perdendo o sentido, ele por algum momento, segundo ele, estava se arrependendo, aí passou um flash na cabeça dele que a Lei Maria da Penha sempre protegem as mulheres, então ele resolveu consumar o crime com medo de ser preso com base na Maria da Penha”.

Segundo o delegado Danillo Protto, em depoimento à polícia, José Carlos de Oliveira Junior, teria dito que só matou a namorada, por que ficou com medo de ser preso pela Lei Maria da Penha.

“Após a prática do crime, nós montamos uma força tarefa na delegacia de homicídios, aproximadamente 20 policiais, começamos as diligências encontramos o veículo dele próximo de Pirenópolis. Após aprofundarmos na investigação, tivemos uma informação que ele estaria em um vilarejo nas imediações, foi aí que a gente fez um círculo lá”.

De Jerônimo Junio