O prédio do novo Câmpus da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizado em Aparecida de Goiânia, está pronto há quase um ano, mas continua sem uso. Para que a mudança ocorra, são necessárias obras de infraestrutura. O local possui seis andares e mais de 7 mil metros quadrados de área construída. A obra teve início em 2015 e custou quase R$ 19 milhões.

Prédio da UFG continua sem uso (Foto: Sagres On) 

O câmpus está a cerca de 8 quilômetros da BR-153, metade do trecho ainda precisa ser asfaltado. “O processo de licitação está em andamento e as obras de pavimentação devem começar no primeiro trimestre do ano que vem”, afirmou o superintendente de Engenharia da Secretaria de Infraestrutura de Aparecida de Goiânia, Roberto Lemos.

“Estamos trabalhando com duas datas para a mudança para o novo campus, o início ou na metade de 2020, que é a data mais provável. Já está acertada também a implantação de uma linha de ônibus até o novo campus”, disse o diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia Júlio César Valandro Soares.

Segundo a Saneago, o projeto hidráulico para abatecimento de água do novo câmpus está concluído. Foram perfurados dois poços tubulares profundos. Agora é aguardada a energização do poços para concluir as obras do sistema de abastecimento. A operação está prevista para ocorrer em dezembro. Já o sistema de esgotamento sanitário será implantado em setembro.

A Enel Distribuição Goiás afirmou que aguarda definição da carga que será conectada à rede que irá atender a UFG. Após essa decisão, será possível aprovar o projeto da subestação e das extensões da rede.

Desde 2014, o câmpus da UFG funciona no prédio da Universidade Estadual de Goiás (UEG), no Setor Conde dos Arcos. O câmpus conta com três cursos de graduação (Engenharia de Produção, Engenharia de Transportes e Geologia), dois programas de mestrado e cerca de 600 alunos. A direção não têm dúvidas de que a mudança para a nova instalação vai ocorrer, mas para isso terá um novo desafio: os cortes de verbas que o Governo Federal vem fazendo, o que pode atrasar por exemplo a criação de novos laboratórios.

A mudança para as novas instalações facilita projetos de expansão como a criação do 4º curso de graduação, Engenharia de Materiais.

Confira matéria completa com Silas Santos

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