O bom filho à casa torna. Depois de desembarcar em Goiânia na manhã de sábado, o atacante Araújo foi apresentado no fim da manhã desta quarta-feira, após o treinamento comandado pelo técnico Enderson Moreira. Com um sorriso estampado no rosto e mostrando muita felicidade pelo retorno, Araújo foi apresentado pelo superintendente do futebol do clube, Marcelo Segurado, que mostrou que tem o jogador como ídolo.

“É um prazer apresentar o Araújo de volta. Eu considero que junto com o Harlei, ele é o grande jogador da história do Goiás. A gente tentou negociar desde o ano passado, não conseguiu, mas agora tudo fluiu e se ele está aqui é porque ele quis e abriu mão de muita coisa para jogar pelo Goiás”

Araújo, que passou pelo Goiás entre as temporadas de 1997 e 2003, e marcou 136 gols, destacou o carinho imenso que sente pelo clube e tratou o retorno como um “privilégio” para ele, já que entende que ídolos não retornam para os clubes depois de tanto tempo. Araújo não é mais aquele ponta esquerda veloz que os torcedores esmeraldinos viram, mas garante que ainda está no auge.

“Mudou a experiência, a gente vai adquirindo em cada lugar que a gente passa, a vontade é a mesma, a motivação também. Cresci muito como profissional e também dentro das minhas características, agora sou um jogador que faço muitos gols. Jogo de ponta, jogo atacante, não fico muito fixo como antes, porque hoje isso ajuda a marcação, mas continuo sempre no ataque”

O atacante esmeraldino confirmou o que foi dito por Segurado, de que abriu mão de muita coisa para voltar ao Goiás, e garantiu que não se arrepende, pois ele queria estar em um lugar onde é querido e terá espaço para mostrar seu futebol. Araújo também fez questão de lembrar momentos marcantes com a camisa esmeraldina, como a virada de 4 a 3 contra o Vitória em 2003, no Barradão, depois do Goiás estar perdendo por 3 a 0, e um gol marcado contra o Santos na Vila Belmiro.

“Uma partida que ficou marcada foi uma vitória de virada no Barradão, quando a gente estava perdendo de 3 e viramos para 4 a 3, até hoje a gente sempre comenta quando se reencontra com Grafite, Fabão, Dimba, até mesmo com Cuca agora no Atlético a gente chegou a comentar. Um gol que ficou marcado foi aquele contra o Santos, quando a bola quase sai e eu acredito na jogada e fiz, esse foi um gol que ficou marcado”