A forte chuva que caiu em Goiânia na última segunda-feira (29) deixou um saldo negativo na capital. O principal deles, o motociclista Rodrigo Teixeira Chaves, de 42, que morreu depois de ser levado pela enxurrada na Avenida 3ª Radial, no Setor Pedro Ludovico. Danos no asfalto em diversas vias e outros acidentes também ocorreram no dia.

O debate deste Super Sábado (3) coloca em questão a raiz do problema. O coordenador da Defesa Civil de Goiânia, Francisco do Carmo Vieira, e o arquiteto, urbanista e mestre em urbanismo sustentável Renato de Melo Rocha, participaram da edição desta semana.

Segundo Vieira, antes do início do período de chuvas na região metropolitana, foi realizado um levantamento sobre as regiões mais problemáticas da capital.

“Nós fizemos trabalhos antes do período chuvoso, identificando estes pontos. Olhamos bocas de lobo, bueiros. Todos que apresentaram problemas fizemos um levantamento e enviamos à secretaria de Infraestrutura, solicitando a limpeza dos mesmos para que não ocorressem tantos problemas. Infelizmente, ainda aconteceu”, reitera.

De acordo com Renato de Melo Rocha, os bueiros e bocas de lobo possuem todo tipo de lixo, o que acaba se tornando o principal causador dos entupimentos, dificultando o escoamento da água.

“Nessas bocas de lobo a gente encontrou toda espécie de lixo. Doméstico, garrafas pet, sacolas plásticas, copos descartáveis, coco verde, entulhos. De certa forma contribui para esses alagamentos. As pessoas que fazem isso não têm noção da dimensão do problemas que ela está causando, não só para elas mas para todos aqueles que necessitam de passar nestes pontos críticos de alagamentos”, ressalta.

De acordo com a Defesa Civil, Goiânia possui atualmente 57 pontos de alagamento só na cidade de Goiânia.

Saiba mais e ouça o debate na íntegra

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