As duas vitórias seguidas parecia iniciar um novo momento do Atlético no Campeonato Goiano, mas o time retrocedeu completamente. Dentro de casa, o time foi atropelado pelo Trindade, que mostrou muita consciência e até tocou a bola para os gritos de “olé” da torcida do Tacão. Com o camisa 10, Juliano, em grande noite, o time da Cidade Santa venceu por 2 a 0 e tomou a vice-liderança do Grupo B do Dragão.

O Jogo

Aquele time dominante, dono do jogo que pôde se ver no clássico contra o Vila, parecia ter se dissolvido completamente em apenas três dias. O Atlético não criava, não conseguia manter a posse de bola, não agredia. Já o Trindade, com uma tranquilidade peculiar, foi aproveitando as brechas na defesa rubro-negra.

A primeira pintou aos seis minutos de jogo, quando Joninha, muito acionado no 1º tempo, desceu em velocidade, cortou pro meio e chutou de canhota para defesa de Márcio. O chute de fora da área foi a maior arma do Tacão, que tentou novamente assim aos 21 minutos com Bruno Sabino, que disparou uma bomba que passou por cima do gol, assustando o goleiro do Atlético.

O Drag            ão só conseguiu aparecer na frente quando o goleiro Wagner Bueno falhou na saída de uma bola cruzada da esquerda, mas Pedro Bambu, que pegou a sobra, errou o chute e facilitou para a defesa. Como quem não quer nada, o Tacão foi armando a arapuca para o time rubro-negro, e deu o golpe de vez aos 43min. Em contra-ataque mortal, Edson passou pra Dinei, que passou pra Juliano, que serviu Paulinho, sozinho, que só teve o trabalho de tocar no canto esquerdo e deixar o Trindade na frente.

2º tempo

Como era preciso mais criatividade no meio-campo rubro-negro, o técnico Marcelo Martelotte tirou o volante Léo para colocar o meia Alex Nemetz. Deu certo, parcialmente. Logo com quatro minutos, o Atlético tentou exercer uma pressão e após escanteio da direita, Viçosa cabeceou para defesa estranha de Wagner Bueno. Aos nove, foi a vez de Alex Nemetz tentar sozinho, em chute de longe, mas a bola saiu pelo lado direito do gol

A melhor chance do Atlético no jogo veio logo em seguida, aos 13min, de forma meio atabalhoada. Viçosa foi lançado, dominou meio que de rosto, se livrou da marcação e bateu prensado, mas Wagner Bueno defendeu em dois tempos e impediu o empate. Depois de três chances e de não conseguiu marcar, o Atlético levou o golpe de misericórdia na defesa.

https://www.youtube.com/watch?v=vgx00NB7qPw

Aos 16min, Joninha cruzou da direita para Juliano, sozinho, dominar, cortar Artur e dar de bandeja para Dinei, sem goleiro, tocar no ângulo e correr para o abraço, fazendo a festa dos torcedores do Tacão que estiveram presentes no Serra Dourada. O Atlético sentiu o baque e mesmo com as entradas de Tiago Rômulo e Jorginho, não conseguiu finalizar uma bola sequer no gol adversário.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO 0 X 2 TRINDADE

Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO) 
Data: 26/02/2014 – Quarta-feira
Horário: 20h30
Árbitro: Osimar Moreira
Assistentes: Marco Antônio Moreira e Hederson Leão

Renda e Público: 602 pagantes/ R$11.560,00
Cartões amarelos: Martinez (TAC); Junior Viçosa (ACG)
GOLS: Paulinho 43’ 1T (0-1); Dinei 16’ 2T (0-2)

ATLÉTICO: Márcio, Pedro Bambu, Artur, Lino e Thiago Feltri; Renan Foguinho, Léo (Alex Nemetz), Eusébio (Jorginho) e Fábio Lima; Diogo Campos (Tiago Rômulo) e Júnior Viçosa.
Técnico: Marcelo Martelotte

TRINDADE: Wagner Bueno, Martinez, Ben-Hur e Leandro Goiano; Joninha (Zé Uilton), Bruno Sabino, Evandro, Juliano (Wagner Minhoca) e Edson; Dinei (Dick) e Paulinho.
Técnico: Rubens Carvalho