O Banco de Sangue do Hospital Araújo Jorge (HAJ), referência no tratamento do câncer no Centro-Oeste, precisa de doadores de sangue, especialmente dos tipos A-, O- e plaquetas.
Você sabia que esse pequeno gesto é capaz de salvar até quatro vidas? Por isso é muito importante a consciencialização sobre a doação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que o percentual ideal de doadores para um país seja de, no mínimo, 3,5% da sua população, mas no Brasil, essa taxa não chega a 2%.
Sabendo dessa necessidade o estudante Leandro Moura Martins resolveu doar pela primeira vez. Ele viu de perto a necessidade desse ato quando a mãe dele precisou. “Tive essa oportunidade através de um protejo da faculdade e percebo que um simples gesto pode ajudar quem realmente precisa”, contou o jovem.
O analista ambiental Frances Cordeiro contou que recebeu a notícia que o hospital estava precisando de doações pela manhã e por isso enfrentou o medo de agulha. “Apesar do meu medo no fim vale a pena. Não tem preço saber que essa doação pode salvar uma vida”.
O Hospital utiliza as bolsas de sangue e plaquetas diariamente para pacientes que realizam procedimentos cirúrgicos, que precisam de transplante de medula óssea ou que estão se submetendo a quimioterapia e radioterapia. No momento, a situação dos estoques é crítica.
A responsável técnica pelo Banco de Sangue do HAJ, Carolina Iracema, explica que hoje não há uma baixa de doadores, e sim uma alta demanda no hospital. “Nós estamos com o nível crítico. Estamos pedindo sangue e plaqueta emprestada todos os dias em outros bancos de sangue de Goiânia para conseguir atender os pacientes”.
Para doar sangue é preciso:
- Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam estar acompanhados de responsável legal);
- Ter mais de 50 quilos;
- Estar bem alimentado (não pode estar em jejum);
- Dormir pelo menos 6 h nas 24 h anteriores à doação;
- Não ingerir bebida alcoólica 12h antes da doação;
- Ter intervalo entre doações de dois meses para homens e três meses para mulheres.
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