Ouça “Secretário explica novas mudanças previstas para o transporte coletivo” no Spreaker.

O projeto de lei que busca reformular o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, já foi aprovado na Assembleia Legislativa em dezembro de 2021 e sancionado pelo governo estadual. A primeira reunião do novo colegiado definiu quais as novas estratégias serão implantadas a partir do mês de abril.

Em entrevista à Sagres, nesta quarta-feira (2), o presidente da Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC) e Secretário Estadual de Governadoria, Adriano da Rocha Lima, explicou a nova composição da Câmara e quais os projetos que serão implantados.

“A nova formação da CDTC conta com quatro representantes do governo de Goiás; quatro de Goiânia; um de Senador Canedo e um de Aparecida de Goiânia. No que tange ao transporte coletivo nós vamos lançar cinco novos produtos tendo a mobilidade como serviço”, afirmou.

Novidades

“O primeiro a ser implantado agora em 02 de abril será o bilhete único. Com ele o usuário pode trocar de ônibus sem precisar utilizar os terminais dentro de um período de 2 horas e 30 minutos, pagando apenas uma passagem. Apenas com este serviço a estimativa de redução no tempo da viagem será de 50 minutos”, disse o secretário.

Adriano da Rocha Lima também deu detalhes dos outros novos serviços. Segundo ele, as novas medidas já devem surtir impacto de imediato, assim que forem instaladas.

“Serão criados também os cartões Assinatura, com validade de 30 dias, que pode ser usado até 8 vezes por dia; o cartão Família, para uso aos finais de semana e que poderá ser compartilhado por até 5 pessoas; e outros como o Diário, Semanal e o Meia-Tarifa, com custo de 50% para viagens dentro de 5 quilômetros”, explicou.

Questionado sobre possíveis consequências ao passageiro como aumento da tarifa e sobre a participação do governo estadual e das prefeituras no subsidio da passagem, o presidente ratificou que não vai haver aumento da tarifa e que as prefeituras já se comprometeram a manter o subsídio.

“O valor da tarifa será mantido em R$ 4,30. A divisão do subsídio foi mantida com os governos de Goiás e Goiânia responsáveis por 41% cada, Aparecida de Goiânia 9% e Senador Canedo com 8%. Lembrando que a definição destes percentuais já existia e não foi feita no novo projeto de lei. Se algum município se recusar a pagar sua parcela, pode prejudicar a sua população”, informou o secretário.

Confira a entrevista completa:

Leia mais: