O Atlético promoveu uma verdadeira blitz em cima do Corinthians, na quarta-feira, 30 de setembro, na Arena Neo Química, em São Paulo. No primeiro tempo o time goiano mandou na partida do primeiro ao último minuto, envolveu o Corinthians na sua forma de jogar, colocando o Coringão na roda. Quando o paranaense Paulo Roberto Alves apitou o final da primeira etapa, a câmera da geradora das imagens do jogo focou o rosto do técnico Coelho do Corinthians e todos puderam ver a cara de alívio que ele fez.

Veio o segundo tempo e novamente o Atlético foi superior. Não foi a mesma blitz do primeiro tempo, mas o Corinthians foi superado pelo futebol atleticano, mas mais uma vez o gol não saiu.

A partida terminou zero a zero, com elogios amplos e merecidos da imprensa nacional ao futebol que o Atlético vem apresentando. Estes elogios têm sido frequentes, mas o Atlético e nem clube algum sobrevive deles. O que resolve em uma competição futebolística são os pontos somados e o Atlético não tem tido a eficiência para acumular boa pontuação.

Desde que as vitórias no futebol passaram a valer três pontos e os empates apenas um, empatar é ter 33.3% de aproveitamento em um jogo e com este índice na pontuação geral, o clube corre sério risco de ser rebaixado.

O Atlético tem 14 pontos ganhos e está em 13º lugar na competição e com um agravante, tem apenas três pontos a mais do que Coritiba, Bragantino e Botafogo (os três clubes que abrem a faixa do rebaixamento). Ou seja, qualquer um destes três times, vencendo seu próximo jogo, passa o Atlético, se o time rubro-negro perder o confronto do final de semana para lá em Fortaleza, diante do dono da casa.

Falando que o jogo foi na casa do adversário e este adversário era um campeão mundial, o Corinthians, pode até parecer que o resultado foi bom, mas pelo que produziram as duas equipes, o zero a zero foi péssimo para o Atlético.

Embora eu tenha massageado o ego, os elogios não segurarão o Atlético na Série A. Os empates não são bons resultados para nenhuma das equipes na Série A e o Atlético precisa estar ciente disto, sob pena de entrar no segundo turno no desespero para não figurar na zona do rebaixamento.